sexta-feira, 24 de maio de 2013

Desmaneado cidadão


Abram as cortinas 

Uma filosofia punk questionando sutilmente a música mais tocada na rádio 
Junte sua mente o....normal demais
Uma colisão de consciências?
O povo tem que morrer crucificado 
Pra ficarmos quites
Congruências 'in' de dentro do inferninh dos normais demais
Dentro dos ideais dos normais 
Dessas cabeçinhas cegas seguidoras
Que só querem saber de bens materias
E coisinhas fofinhas mentais
Papinhas vomitadas pelo papa
Essa massa de manobra iludida
Iludindo ser essa mostrada a vida
O dito povo!
O povo morreu em mim
E foi a sociedade que o matou
O sistema de crenças morais
Bem
Mau
Bom
Mal
Tá certo
To errado
O sagrado segredo está sangrando no que estou digitando
Meu deus dos meus dedos
Noé de meus medos
Navego direto à coragem 
Via Internet Agremio vias
O FBI da moral é o FB o facebook
Veja o perfil dele 
Ó que lindinho tem um bebe rindo
Numa foto a família no Mac
Olha como Gramado é bonito...
E nosso cachorrinho latindo

Enquanto isso no descampado
Lá tininindo de frio está outra família
O que eu tenho a ver com isso?
Acorda Mané
Falar em acordar
O cara acorda todos os dias no mesmo horário
Toma um cafezinho
Fuma um cigarrinho
Enquanto isso
Liga a ditadoraTV
Quem matou
Quem morreu
Foi preso ou roubado
Vai chover nesse mundinho
Sai espera o buzão
Compra um jornalzinho
E vai lendo confirmando ame que já viu na TV
A propósito
Me olho no espelho e me pergunto
O que que é?
Que eu to pensando que sou?
Analisando o povin
Percebo minha face invocada e me respondo
Quero o melhor de mim.
Faço barulho com minha prosa
Encosta e te roça ma minha cabeça rosa
Estou planejando criar um estado independente
Não quero e não posso ser normal demais
Sou ou não sou?
Que nem o povo não sou
Eu sou um rebelde estilo meus cabelos
Meu xampu
Vai tomar leite cru com uréia
Não posso ser normal
Seria pedir demais
Faço no mar de lágrimas uma ilha
O povo virou uma simples galinha!
Ele é uma águia
E uma águia é sempre uma águia
Olho ao redor
A imensidão do mundo
Tremo com minha coragem
Experimento a vida
Estou fora dos padrões
Patrões amé
Olho nos olhos do povo firmemente
Os conto a alegoria da caverna de Platão
Aponto com o rosto um caminho sabido para o povo
Não
Não venha me matar
Isso vinha fazendo
O horizonte é vasto
Minha cabeça é vasta
Estou no mundo das ideias
Certo a ti ou não
Sou a mim o que acho certo
E não meto meu bedelho no teu livre arbítrio de não quer
Iluminada e eterna são as verdades opondo-se a essa realidade do ego
Sou meu elo do mundo dos sentidos ao mundo das ideias
Da imaginação eterna e imutável
Assino embaixo somente da palavra mudança
Pois estou no caminho
E são vários os caminhos que chegam à montanha
Mas só um sobe
Saído do vale das sombras
Nada mais me assombra
Venço meus vícios
Minhas virtudes afloram
Não quero as vencer
Quero em conjunto ir até onde possamos

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