quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Chá na redenção




Tomo meu chá
O amor essa fera que me domina calmamente
A alma e a mente
Faz o medo se esvair
Tomo mais um gole do meu chá
Ou será o café de minha fé que me anima?
Não vou dizer quem amo por não caber em meu pensar
Sinto cada vez que toco o meu pinto que não posso sentir só isto
Subo meus olhos além das six sex seis direções
No espelho de minha vista invisto
No fundo de cada olhar está a fagulha divina
A luz da fornalha afetiva
Ergo meu bastão
Basta de viver nesse sistema de castas
Rico ajuda rico
Que phode pobre que phode pobre se vendendo ao rico
Entretanto percebam
Todos nos ajudamos na tragédia
Porque aí fica mais fácil para o coração atuar
Irmãos todos somos de coração desde já
Não importa a situação
Todas as faces são lindas e apaixonadas pela vida
Mendigar
Me enticar
Provocar algo que faça uma mudança
Essa crença de que deixamos de ser criança inexiste
Somos todos como sempre seremos
Crianças brincando na varanda do íntimo
No lar estão lá nossos pais e avós
Todos crianças também
As portas estão abertas
Vejam das suas janelas
Já que elas estão na frente de sua face
É fácil
Abra os olhos até ver
Que é pura ilusão essa realidade
A verdade está no fundo de nosso coração
Lá nos encontramos
E tomamos o chá da redenção
Na vida... todas as pessoas que passam
Passaram e passarão
Dentro do nosso coração estão
Brindando ainda cada momento juntos
No coração não há defunto
A música de fundo é a trilha sonora da nossa vida
Aquela preferida
Que abranda essa ferida viva
Vida e morte
Uma dentro da outra internamente
Eterna mente na alma que não se toca
Sente


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