segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Não evite meu olhar

Sejamos eficazes e úteis na direção de um trabalho que alargue o horizonte intelectual e cultural da maioria
Isso colocado como meta
Faço esta descritura de minha criatura

Na cara dura
Desemaranho os fios que me enrolam em mim mesmo
Engato-te meu foguete de boa vontade
Faço um trato com cada ser que vive
Árvore, vaca, bichinho de estimação
Àquela criança fraca
Ou mesmo àquele ladrão com essa faca

Sou um livre pensador que dança com sua criança
O ar que se movimenta em minha volta
É a brisa que abranda minha revolta

O sussurro íntimo é a voz da consciência e quebra muros

Somos todos conectados
Escuto vindo da consciência íntima de cada um tudo
Ouço em mim o grito de todos
E eu numa voz só correspondo
Engatando os elos em letras que lentas mudam
Ae está mudança...

De Hermano pra Hermano a humanidade num todo cresce

Que todas as forças isoladas unam-se
Para tornar maior o homem comum
Girando todos em conjunto
Juntos em torno do povo
Nunca houve aqui alguém como eu
Como você
Como todos nós

Somos a humanidade do século XXI

Não é brincadeira ser o resultado de tantos tempos de tentativas
Experiências que nos elevaram ao progresso que ae temos
Nessa nossa geração há uma necessidade
A de refletir sobre tudo o que fizemos
E atuar pelo progresso da humanidade

O útil é belo
Dê forma aos mais belos sentimentos em pensamentos e ações
Que esse mesmo tempo perdido em passatempos seja utilizado de forma enriquecedora

Ei você ae aonde você pensa que vai com esse conhecimento escondido ae
Trate de espalhar suas mais incríveis descobertas
Cada gente um livro aberto pra gente
Esconder socialmente a púbis a regra diz nada mais
Nutrir a inteligência da maioria pra que um dia toda ela ria
Sem ter de se contorcer em fantasias mundanas
Se a arte é um alarde de si que seja de nós pra nós
Desça dae e venha dançar essa ciranda
Uma poesia social
Uma música do povo para enaltecer o povo
A favor do bem
A imaginação solta não é que nem bebedeira
Pois se há um horizonte lá e aqui
Há asas pra voar pra lá ou pra cá
Pra que pecar sem pensar
Que sirva sua imaginação à nação humana
Sirva-se você de modelo ao barro original de Deus agora
Semelhantes somos aos grandes
Indiferentes traços tornam-se círculos na dimensão universal de cada verso
Essa conversa íntima de cada palavra sua
Lavrando sulcando mentes para o rio de luz passar
Suje mãos e pés com sua terra
Por sua terra sue
Recolha cada gota de lágrima e suor
Usine todas as suas forças
Desate os nós dessas forcas
Se em tuas unhas e sola de pés não tiver entranhado o barro duro da persistência corremos o risco de nosso da existência passar
É a eternidade que está a nos testar
O poeta verdadeiro é honesto com sua viril consciência
Ama o seu serviço
Esse servo do povo
É isso

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