sábado, 2 de julho de 2011

Esfregando a lâmpada do wc

Sentado no trono observando o que sai de mim
Escrevo isso aqui





Nada ali
Nada aqui
Trans...parente
Trans...pirando
Não vejo-me no espelho

Eu aqui iluminando o vazio que é deus em mim
Posso pensar assim
Quando me sinto assim

...O nada é um vazio
O uno do meu cio...

Só sinto-me bem quando não estou sentindo nada


xzcxcxzxvfssss- Interferências de outras culturas em mim plantadas por mim

Consegui
Cheguei no fundo
Agora como voltar daqui
Um ai diz mais que um bye
Um pequeno algodão seca meu pranto
Do que importa
Deixe fluir meu esvaziar
Estou cheio
Mil rostos vazios
Rimo em rios
Riso solto desprenda-se
Desprenda-me daqui
Se essa vida é tudo
Por que parece pouco
Caleidoscópio de minha dureza
Revivo cada momento a cada momento
Minha mente lógicamente mente
Meu coração em oração diz alma

Nunca li-me sem limo
Reflito sem espelho, poeira ou verniz
Entenda esse vazio é o meu espaço
Em órbita um núcleo um verso esse universo
Desconverso conexo
Seu sexo nada me diz
Rumino a mina
Ilustro o lustre
Assumo que sumo com o breu
Acendo que ascendo o Eu
Estou sendo
Tecendo o acontecido conforme comigo tudo acontece
E na realidade eu pulo para polir para brilhar
Balo para bailar
Libero à vontade minha matéria prima
E não é só rima
O real aconteceu antes aqui dentro de mim
A verdade eu já sabia desde a fecundação
Não quero decifrar
Esse seu lento devorar também me diverte
De mi verte sonhos idos doidos e doídos
Idas e vindas
Vidas são feridas
Abertas e aferidas todos os dias
A régua do tempo é a palmatória de nossos atos

Pois, sim...

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