quinta-feira, 21 de julho de 2011

Este texto vem da central do universo dos versos

Prepare sua imaginação para dar vida a esse filme
Esse som
Este texto tem requintes de muitos pensadores que riem daqui de lá
Turbilhão me desturbilhonando
Urrú
Bem meu bem coloque a roupa
Acabou
Eu quero ficar só e me reencontrar
Arrá
Eu vou te contar
Eu não sou seu nem meu
Eu quero ir
Eu quero rir
Eu quero vir
Eu quero navegar nesse rio
Eu balsa danço uma valsa
A água meu espelho tecendo
O sono num sonho acontecendo
A vida ávida escuta meus mistérios
Estou de joelhos rezando meu terço
De quatro no quarto esperando achar no chão fragmentos
Eu quero
Eu posso
Eu acho no chão fragmentos do que sou
Observo distante minha dor
Que mesmo ali no chão não sai
É mesmo! Viver é uma imensa dor
Mas mesmo assim levanto e sorrio
No fim é assim
Viver bem é saber suportar
E selecionar pensamentos
Então essas vozes que zapeiam meus versos
Conversam abertamente
São letras que juntas formam a sopa que sou
Provoco minha emoção cada vez que exponho um pensamento
Escrever spa a mim é
Eu não quero explicar nem complicar
Entender o que é isso aqui
Não é uma missão
Uivo ao luar
O sol é o meu estar
Eu quero ser um zero e rolar
Por dentro e por fora
Linkar meu saber ao sentir
E dizer a todos que se fiz o que fiz foi por que quis
Se errei ou acertei
O importante é que lições aprendi
Soletre-se
Solte-nos nus em campos
Somos no fundo o avesso de nossas travessuras
Travessões em frases chamando atenção
Todas as nossas fases estão conectadas na mesma tensão
Simplesmente por sermos humanos simplesmente
De fato não em vão de um ato de amor nascemos
E o amor ah o amor

Nenhum comentário: