quinta-feira, 14 de julho de 2011

I am the artist!

Minha consciência voa alto
Quero escrever para a galáxia ler
Chame de imaginação
Eu sei usa-la com perfeição
Eu sou sim até o porque não
O mistério está a se apresentar
Eu o vou deflorar
Devorar a supremacia pensante
Com minha excitante sensação de sentir tudo em ação
Aqui coerentemente observo o universo
Sou o centro da perspectiva
Então sou eu que tenho que ir de encontro ao teu ombro
Para por-mo-nos no centro de tudo o que sentimos
E o meu estilo é de arrepiar os cabelinhos
Meu terno de linho desfio fio a fio
Se o meu inglês não conquistar o mundo
Vou de esperanto
A manhã morna amanhece em meus olhos
A luz do sol diz em cada sombra
É o astro rei
E a mãe água
Eu filho da terra aqui colado pela gravidade dos fatos
Com meus atos sigo carma
Minha cama aguarda
Guardiões me protegem do amor carnal
Mesmo que arda o fraterno carnaval
Ou meu deus eu sou eu sei
Desconstruo a metafísica
Faço um prólogo a la Teilhard
Destelho minha mente
Junto-me aos que nada sabem
Mas eu sei que nesses dois mil e poucos anos um pouquinho aprendi
Coloco minhas botas e minha toca
Me toco pra rua louca
E sem explicações vou escrevendo tudo o que sinto aqui na minha
Digamos por assim dizer
Na minha imaginação
O meu par sou eu e o eu sou
Juntos urramos universos
Derrubamos e criamos todas as leis
Hidrato cada trato a sal e mel
Com minhas duas humanas mãos agarro as rédeas da alada carruagem
O solo
O sol
Uno a minha que sei nossa dimensão

Viu?
À imaginação
Não a fim

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