terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Crosta a crosta ou O espaço que cabe para as coisas serem eternas é pouco

Eu me olho do universo
O único verso que sei escrever
Eu olho
E reolho inverso
Ontem eu sei me esqueci
A poeira da estrada encobre
E torna um monumento cada momento
Aquele findissa
Falo bem do tempo que éramos só amigos
Eu dizia que estava sozinho
Me atirando da ponte que somos
Feito peixe
Rio
Pausa para o que é injusto
Eu não explico mais
Mas não vá negar que não sabe
Ou que imagina
Que pode ser o que cada agora exige
A sabedoria é do saber o que se pode fazer
O espaço que cabe para as coisas serem eternas é pouco
Constatar e contar em poucas lágrimas que o sal do mar
É feito nós
Fossa abismal
Abissal magma
Jorra o sol
Sou assim

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