terça-feira, 23 de novembro de 2010

Te amo pô

Desisto de dormir
Passeio pelo condomínio
Penso rodar todos caminhos
Acordam-se os vizinhos
Circunferências sobre mi
O circo chegou
Conferências de cabeças alheias
Estou livre de olhares
Pus no meu reflexo tua íris
Como peixe satisfeito
Nado entre iscas
Arriscado?
Que nada
Tatuo no momento minha intenção
CALMA
À paz me dou em voz
Pacato pacaraio
Quieto papagaio
O ouvido ouço
O que diz meu és?
Essa surra da vida
Doce faço
Também
Depois de tantas passadas amargas
Passargada
A paz é o que importa
Estou em paz
Sou EU quem a faz
Lentamente escavo meu eu até achar-te
À luz de estrelas companheiras
Tê-la
Pinto em mim
Nossa tela
Atrelados estamos no agora
Nem quero mais
O que quero é você
A questão nem é mais o que sou
Nem onde estou?
Vamos
Embarque-se
Embarcamos
O laço certo
O espaço coberto
Nós em nós navegando
Certos e serenos
As pazes fazendo
Alá está no ar
Naquele ar aí
Que estás a respirar agora
Eternizando nossa amor meu bem
Eu te amo
Grito à olhares
Das janelas da alma
Sabes minha asa
Não funciona sem a tua
Tome essa rosa
Que envio via...
A puta que pario
Te amo pô

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