quinta-feira, 24 de junho de 2010

Universo in verso





Sem espelho reflito ao infinito íntimo
Não não me sai a vontade de estar contigo
Em meio a essa crise sou aquilo que sou
E de fato nunca deixo de ser feto
Pois meu sonho é entrar e sair da vagina
Não vou me revelar em letras (imagina)
A vida ensina que o sonho está pronto
E tão claro
O sol nunca sai
Conecto-me
O livro da vida sou eu
Eu sou você
E você é eu
Então nos amo
Não vou me entregar
Concentro-me na imaginação
Reino na montanha de meu corpo
O céu tão ali eu aqui em universo
Num verso converso
Mostro o resto do tudo que sou
Desconverso
A mente abstrata trata bem o que sente importante
Tudo sou eu
Assim é tudo tão importante
Sinto de novo que sou um pinto
Esquadrinho a casca
Não a rompo
Corrompo tudo dentro do ovo
Sei fim não há
Sou obrigado a brigar
Átomo viajo pelo cosmo do que sinto
Invento um navio que voa tão leve
Que levanta voo a suspiros
Olho o infinito do meu íntimo
Nubla-se minha visão
Marejo minha mente
O Sol que Sou invade meus eus
De fato sou um feto na busca multipla
Da Unidade

Nenhum comentário: