sexta-feira, 14 de maio de 2010

Nossos cérebros são estações de rádio recebendo e enviando o quê?

Chove então vamos fuder
Ontem choveu muito
Mas o Sol não se esconde o bastante
Eu cubro minha cabeça de lembranças
Sujo os lençóis como um Atlante
Mas o Sol não sai
...CALMA...
Surjo no horizonte de nossa cama
Um raio que vai do chão ao céu Eu
Toda hora aumenta Nós
Agacha alcança
Eu não desisto
O Sol vai renascer do outro lado
Rio de nós achando engraçado
Do rio desse lado um balseiro amigo meu
Te disse
Esse seu eu sou eu

interferências
ondas gostosamente recebidas
quase sempre
então


Vou ter que me reinventar depois
De ti
Ri
Junto comigo o motivo
Lágrimas do meu sorriso
Descasque esse pepino
Um homem negro mostra sua palma branca
Aplaudo sua cor e ação
Cai em meus pés minha ilusão
Eu não sou mais o demais
Nem nunca fui
Nem nunca me senti
Muito menos busquei ser
?Então o que faço competindo com todos
Esses confusos jovens pouco sabem sobre ti
Eles ainda fumam e bebem demais
Choram e nem sabem
Claro que não som igual
Eu criei um ritmo
Um ritmo selvagem
Eu que nem tu
Tu que nem eu
Num batuque de acordes vocais
Todos os nós dois juntos e quietos
Escutando o rádio em ondas que temos

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