sexta-feira, 23 de abril de 2010

Nunca diga Há Deus sem Vôs Sê-Lo

Os ventos entrando pela janela
Trazem a poeira da noite
Ela me leva com a morte brincar
E eu mamo na luz do luar
Uma embriaguez estranha
De Ser e Estar
Ela me diz
A vida
Não a morte
Não me diz
E nem pode dizer

Os sinos batem ao longe
É assim tipo uma cor no céu que avisa
É hora de fechar os olhos
E sonhar
Dormir pra sempre acordar

Aqui é o momento melhor que posso estar
Medigo num mendigo
Naquela rua fria me vi
Era eu ali

Não importa que o cruel inventário
Esteja instalado
Estou a mEu lado
No estaleiro pronto de eterno
E pra sempre vou continuar

Estou a escutar
Das poeira estelar
Em minhas narinas
Dos cavalos o bufar
Na carruagem do sol
Sem nenhuma lágrima derrubar
Se eu não disse tchau
É por que vou voltar
Nos monstros da noite
Esperando de novo me decifrar
E o gol sou
Na goleira estou
Chuta minhas bolas
Reproduzo sensações em mim
Sou mais de mim
Sou o que Sou
Igual a você
Minhas mãos escrevem o meu coração

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