terça-feira, 20 de outubro de 2009

Esperan(t)do ou Amor é lingua =


Chora, Chorão


Eu quero enxergar não me importa se a maioria não quer ver
Eu estou num mato
Eu sou um cachorro
Eu sou o Jardim do Éden
(Talvez)
Humanos largados no mato fedem
Não sabem que não morrem

Sou homem individual e grupal
Não povo
Essa criança animal
Essas que pregaram nosso irmão, Pai
Pregos
Não vou pregar
Deixo viver
Se minha vida nem levo
Sinto aqui, Ái
A vida é que me acompanha pelo céu azul
A cor da Terra daí, Pai

É imposto viver a quem nasce
Mas dançar é pra quem percebe o algo mais
No presente que é no presente estar e sentir
No To be m'estrambelhei
Certo estou errado
Tanto faz sem dual
Pra quem percebe
Certo branco
Negro esquerdo
Coragem é não ter medo?
Desafio o fio já pra ser igual
Esqueleto branco sorria nesta boca vermelha de colorada
Agremie sem miar

Se meu mio é poetizar
Despoetizo meu olhar
Estou é
Em todas as linguagens buscando
Me expressar
Nem pra desgramaticar

É

Livre



O que dizer
Todos somos coroados
Aurelados
Reis dos Seis caminhos...

Nenhum comentário: