sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Sol que assola

 


Sigo lado a lado com meu lado alado

Voo por sobre as pedras das pedras em que minhas águas

Em ondas se chocam

E eu então durmo para não acordar

Ao não concordar com o que vivo

Vida vivo assim por enquanto meu braço não alcança o amor

Nas minhas mãos as crostas de tanta dor corroem meus dedos

E no fim meu Deus do céu que faço nosso

Grito urro em sonho

A terra que sonho é a mágica que some na rotina matinal

De acordar sem tesão de viver

E não ter a força

Nem a hora de pagar a luz

Onde estou? O que faço?

Sei bem te indago

Cadê o brilho do nosso olhar ao nos vermos

E o amor disse

Ressintam isso

 

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