terça-feira, 24 de julho de 2018

Meu eu sem véu



Deitado no motel depois de ter dado uma
Fumo
Penso sem parar em parar

Preciso resistir
De novo preciso mudar
Tem coisas que ninguém escapa
Da música e dança da vida
Da mudança diária vivida

Sim
Penso em parar de amar o que está a me matar
Mas não vou perder o prazer
Porque pra ser não preciso disso
Desse prazer que já passou do tempo de partir
Em paz
Vá!!!

Quebro todas as regras
Levanto da cama e digo a gata que:
Procure amar primeiro a quem se ama
Não venho me amando
Vá!

Saio correndo 
E meu coração vadio que pela rua ardia
Agora sem covardia fugindo
Da cova que ardia
Está em paz em ritmo com sua própria batida

Sexo livre não é isso
Liberdade não é isso
Explico-me mais
Correndo estou indo de encontro a mim
Sentir esse vento contra meu rosto
É de meu próprio gosto

Indo
Estou voltando sem revolta
De encontro ao meu ombro
Sei que irrito os demais ao querer me achar demais
Vivam suas vidas sem julgamentos

Eu?
Bom...
Não vou me explicar para quem não quer me entender
O certo pra cada um é o argumento de quem tenta ser ao extremo o que sonha
Minha vida é única 
Uma túnica que impera sem espera
Uma fera sendo domada

Em contraste ao que venho fazendo me encontras-te 
Deus
Quantos eus hão em mim?
Quero achar-me ao que sou ao que vim
Indago
O que trago que só eu possa
Será sair desse poço?
Posso em poesia!!!

Minha rebeldia chegou ao dia D
Dessa noite que vivia
Quero subir dessa temperatura abaixo de zero
Quero sair desse inferno 
Não sou mais dessa dança
Não vou mais viver que nem eu vivia
Vou agora agradecer a tudo o que passei e...
Despedir-me elegantemente
Thank you
Tenho que outras vidas viver

Certo ou não?
Vou voar
As asas de cera serão o meu imaginar
No frio que estou sentindo elas não vão derreter
Irão erguer-me
Esgueirar-me
Especial
Espacial

Não sou parcial
Estou inteiro sendo
Mais uma dose de lágrimas não vai me embriagar
Tenho de mim uma foto no topo
No topo de meu corpo
Estou em descoberta direta
Eu existo pra mais que isto
Por isso estou mudando

As luzes da mudança estão anunciando que a escuridão vai passar
E temos que dançar de tempos em tempos outras danças
Claro que de noites em claro
Mal dormidas em busca de soluções
Estou finamente acordando de um momento que está passando


Acordo exausto
Mas contente por ter passado
O medo acordou-me mais cedo
Estou aqui de peito aberto
O sol nascendo lá fora e aqui dentro
E chove aqui dentro

Comove
Move

A cova espera todos deitarem internamente
Antes de enternamente
Esse corpo é nosso
E manter essa posse
É a nossa batalha
Deus a valha
Vale desse que façamos valer nossas vidas
Faço

Escuro escudo que me protege da luz onipotente
Clareie o alvo
Estou no campo de batalha

Eu guerreiro selvagem nessa civilização
Cria dela
Forjado a martelo
Foi-se o passado deixando o amarrotado se passando
Bravo e confiante sigo em medo
Nas crises de pânicos passados
Recoberto de lágrimas que esgrimam espadas
Tipo escadas de minha subida
Sabida dificuldade de viver numa grande cidade ou mesmo pequena vila
Lembrando de uma falsa experiência
Lembra que minto
Tudo isso é uma mentira que você está lendo
Uma fantasia da qual me visto
Para descobrir-me agora de tudo
Dessas resinas
Dessas quilinas
Da minha exposição poética nesse blog
Decidido
Digo que estou confuso
São muitos cavalos alado levando eu carruagem
Pégasos
Abandono as rédeas já que nunca segurei-as para achar caminhos
As pegava só para equilibrar-me
Para não cair
Não sair da viagem
Nessa carruagem sonhei ser presidente dessa gente que sou
Levei-me para as praias e baias mais loucas
Uuuuuu
Se você está lendo até agora?
Vou declarar que a poesia
Ela mesmo
Me trouxe até aqui
Ela abriu todas as portas fechadas
E não sou até aqui fachada
A próxima vez que me encontrar
Olhe em meus olhos o mais profundo que um humano possa chegar
Estou assim
Sou assim
O mar é feito de lágrimas
E as ondas são de tanto me agitar
E o vento são de suspirar
Ah....
Vou publicar este texto agora
Se não o mar vai transbordar
Sobrevoo agora as flores
Sou uma abelha
Não choro mais
Mas quero terminar este texto como um recomeço
De novo a velha história recomeça
Estou no saco do sorteio da vida
Um esperma que tranquilamente espera sua vez chegar
Uma metade da verdade
Uma vida vinda
Que seja bemvnida
Está retornando de novo à um óvulo
Sei que é difícil entender
Mas assim é o prazer da fecundação
É a vitória da vida que vem do fundo a tona
À luz da noite
Visto-me de céu
Não viva de varde a gaste na arte
Mas não esqueça de sua caneta/espada
A escada para a subida e descida ávida por vida
Sem dúvida a dádiva da vida é a poesia





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