segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Cabana bacana

Sentado sentindo que as ruas estão vazias de gentes
Sobreviventes
Minha barba branca implora à minha cara franca
Os mistérios abrem-se loucamente em minha mente
Óu que estúpido sou ao ainda tentar ser um normal
Os normais não são como eu
Esses fazem questão de serem iguais
Automóveis, celulares, seus lares
Roupas e cabelos
Essa moda me incomoda
Vem uma neblina que me inclina ao aclive
Subo em solo com meus sonhos no colo e nas costas o mundo
Sou mesmo esse unicórnio
Que vi e ainda vejo aqui na minha frente
Crescer?
Querer ser
Cria de meus nãos e sims
Que horas são?
Onde estamos?
Naquela cabana?
Que bacana
Felizes e sensíveis a isso
O motivo clínico de não ser consigo mesmo cínico
Por isso eu escrevo livremente
Não sou radical em nada
Vivo a vontade ao bem da verdade
Mesmo que minha
Mas não quero circular por ae vazio
Enchendo o saco das pessoas
Entenda-me sou assim
Meu sonho é sonhar
Sou mais uma matéria
Uma bactéria com muita bateria
Saiba sabe sempre soube 
Que não seria e nem tentarei ser mais do que um descritor
E descrevo só o que penso e sinto
Vejo um ovo se quebrando
E eu pinto nascendo

Nenhum comentário: