sexta-feira, 15 de abril de 2016

Ah...não a Erva

Sim somos o cetro desse mundo
Sigam-se os agora cegos e imundos
É que devemos acertos pelos nossos erros
Carma
Calma
Nunca fui de me entregar
Larguei várias coisas depois de parecer pra sempre experimentá-las
Mas eu não
Eu não nasci só pra errar
Na noite profunda mergulhei
E emergi aqui
É tipo um rio que desemboca no mar
(de amar)
Em que eu criança não sei nadar
Certo ou não estou aqui tentando acertar
E nada mais do que água e ar quero para viver
E mesmo com todos os meus erros não vão me condenar
Coisificar
É que eu não sou nem nunca fui de me entregar
Todos os vícios tentaram e ainda tentam me regrar
Eles quase conseguem me prender
Mas eu não fujo de aprender
Finjo que sinto prazer pra ser 
Mas eu nunca fui
Sempre sou
Não sei
E nem serei exemplo algum
Um
Todas
Algumas
Muitas
E mesmo assim estou aqui
Meus amigos estão aqui comigo
Eles me ensinam a não morder a isca

-Faísca divina ascenda-me

Tenho que não ser mais um estranho
Estou chorando
Alguém em mim me salve
Tenho muito a fazer aqui


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