domingo, 12 de julho de 2015

To doido de doído

A música que sou anda por ae
Torna-se o álcool que entorno
E a luz do sol da minha cara
Sova um pão em meu sovaco
No olhar a dor da música especial de ser o que não se tornou
O que sou se foi como um oi
Sem nunca mais um depois

Como uma criança que se olha no espelho de si
E não se reconhece adulta
Já que num WC quando batem ninguém responde
Tem gente que ninguém entende
Onde cai a dor de se estar só
É onde estou
Eficaz analgésico é o torpor
Ou há álcool demais?
Stop em mi disso ae
Claro que ainda está escuro
Só mais um ataque
Meu sotaque de fora diz que o que aqui dentro existe resiste



Ontem ri
Hoje vou chorar
Faz parte
As cores de minhas dores variam
Viajam além da farinha
Fariam algo diferente com suas saúdes
Iriam além
Se talvez fossem cinzas as cores do arco íris
Só que nessa noite azul aqui estou
E o Sol vai surgir sei
Alongo-me
Além da dor que me corrói, algo me constrói
Sai
Sou
E ontem já não
E hoje 
O grito sai deferente
Re-escalando meu plantel de não saberes
Aristotélicas misturas de Poes
Poesias e Cias
Vazias de significados que possam empossar um não
E sem sins
Sou uma música livre
Que anda por ae
Impressionando as expressões
Ái
Mas amigos
Tenho que...
Jogar-me no assoalho de meus verbos
Vermes
Que vêem-me
Vendendo-me
Please
Esse crime não cometerei
Ligo demais para mim para te amar tanto assim
Tem um porém que sem eu está sem
Sem um porque viver
Nem morrer
É isso como ae está
Só um ter sem ser





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