quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

F...o quê?

Ilusão meu amar
A loucura dessa cidade quer me pegar
Mas eu não
Vou partir daqui enquanto estou inteiro
A loucura desse trânsito quer me tornar um inseto insensato
Mas vai eu vou continuar a tentar me mudar
Dessa gaiola em que moramos  vou me mandar
Ela não consegue prender meu encanto meu cantar
Minha voz ritmada e rimada está impressa no ar refletido de poluição

...Eu tenho que tentar de novo...

Ar meu mar a molhar o meu olhar
E as milhares de páginas que escrevo de uma vida não escrava me cravam um cravo
Feito um crivo em meu peito ativo e altivo
Certo que efetivo está sempre pronto e afetivo
A qualquer aflito amigo frito nesse ovo desse asfalto aqui descrito num qualquer distrito
Ou em algum detrito aqui neste ponto em que conto e invento mais um ponto
É... estou contaminado de mim mesmo
Pois assim posso contar infinitamente a minha história

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