terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Por mais que não aja, ajo...mas volto a escrever


Fim no fim seus olhos me dizem enfim
Que eu fui somente uma brincadeira
Como eu não percebi
Olhe-me bem e diga de novo em seu olhar
Que o lar que pensamos sentir criar, nunca houve
E que na rua loucos para ir para casa sentirmos um no outro
Tudo isso era mentira
O que?
E o rei que pensei que fui a ti rainha que foste
Tudo mentira
Me tira daqui
Sei lá onde estou?
Não vejo luz no amanhecer e já é manhã
E ainda gosto de ti
Sei lá se sou eu aqui
Meus olhos mentem
No espelho só existem lágrimas
Das quais bebo
E parece que o etil sou eu
E o azul do céu se foi
Bebo mais um gole
A glória pede paz
Mas o que o meu faz
Não serve mais
Minhas mãos estão em minha cabeça
E o meu eu
Aquele por qual você um dia se satisfez
Agora não me satisfaz
Eu não pretendo com este texto dizer-te
Mas

Eu vou tentar

Que beleza é esse meu tentar
E estou tentando
Amor meu amor não desiste
Ele é um sim em pleno não
O tempo que me envelhece aparece e diz
Lute a favor de si
E desça de si
Entregue-se ao verdadeiro amor que sentiu
E
Sim ao amor que se entregou
E se não consegue mais se entregar
É só teimosia
Represe suas lágrimas
Usine forças suas

pxxxxxxxx
Hipotálamo recebendo novas....
Velhas...

Confundo-me

Sou um desconfiado
Posso estar sendo mal interpretado
Não
Não sou eu
E nem é de você que estou narrando
É só sobre um sentimento que só sente sozinho
E só por isso o estou narrando
Estou num trem
Numa correnteza
Que com certeza
Não sei onde vou dar

Se for ae em você
Vou acertar
Se nesse caso eu esteja ae agora
Eu estou aqui imaginando você
Apaixonado
Objeto sou ao seu ser
Pura nem sei o que
Puro o muro
Pulo-o
Luto contra mim mesmo
Não
Eu não quero mais escrever
Mas sou escravo da escritura
Ai eu não consigo me libertar
E ainda tentam me regrar
Esqueça tudo isso
Viva sua vida se puder
Depois de aqui chegar desistir
Vou parar de escrever
E vou voltar
E sei que vou voltar a escrever

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