quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Glândulas gandulas de mim

Decidi descer de mim

E fazer o paraíso aqui mesmo
E de blues em red
Em preto e branco coloro o cloro que clareia minha água
Talvez eu esteja errado
E certamente estou
E é nesse sou que estou
Então sou eu mesmo que vou ser-me
E não falta-me apetite

Hiatos
Boatos sobre eu em mim faço
Surpreendo-me ainda comigo mesmo
E está escuro esse dia cinzento
E da cama saio com sono
Pego meu megafone elemental
E vou soltar todas as minhas
Que a quem lê-me
Faço nossas
É o início do fim de um vício tornando-se virtude
Sempre fui assim
OOOOOO
Nunca sou assim
Elos
Elas
Eles
Espreitam-me do universo inteiro
Ouço vozes que fabrico
E dou vazão
Não razão a elas
Parecem golfinhos livres no profundo oceano
Ou se me engano
São ondas de rádio emitidas por todas as glândulas de pessoas livres
Vozes dizendo oi e tchau o tempo todo
E eu aqui no meio... canto
E entendo que eu tenho que fazer um texto por dia
Anotar esse estado
Que tem me testado
Ao que parece que sempre é assim
Mas este texto está ficando longo e muito louco
As vezes penso que estou face a face comigo mesmo
E sem espelho
Toco em mim mesmo
Estou duplo, triplo, infinito
E o meu nome se repete constantemente diferente
É...somos mesmo assim
Tantos
Todos
E todos que leram até aqui saibam que esse texto não está pronto
Vai ficar mais muito mais
Depende de você sair do normau


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