quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Celularize-me em seus contatos



Solto meus cabelos
Nem os corto
Domo-os fio a fio
Com o pente da mente
Agradeço e agrido cada momento
Peço por favor
vá se fuder
Louco está!
Se o seu fardo não desfraldar
...Carma
O  máximo de si
Está ae bandeira
A única coisa que o protege do inclemente Deustino

Olho bem as horas e o quanto demarca-las tanto faz

Facilito o éter
Percebo as curvas
Não tem reta
Aventuro maduro
Tem brita em cada curva de quem se cabrita
Grita e segue ainda
Cada passo picasso
Um foco focado
Desfocado e chegado
E la
No bem aqui
Onde se para de suar contra correntes
Por um momento tranquiliza-se
As mãos desenrijecem 
Ficam como as de bibas 
São os dedos ponteiros apontando as horas senhoras
Mistifico o momento
Um poeta portando sua própria o que ainda sabe-se lá
Mas ele (eu)
Segue
Sigo
Em dupla celularize-me
De frente ao hotel
Mas como?
Apareceu um hostel?
Não
Tanto que andei para te encontrar 
Aqui me lendo
Estou nos respeitando
Meus peitos estão inchando
Entumecidos
Pelos amigos
Ou então a chave do meu coração
Viraram duas ou mais?

Nenhum comentário: