quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Purgatório

Brinquei com as luzes que saiam de minhas palavras
Se bem que não sabia a força delas
Ando entre rosas e espinhos
Nada realmente existe além de minha mente
O que eu disse nesse texto?
É bom eu tomar cuidado
Pois o que eu disser poderá se materializar
Então eu quero conviver em paz
Entre as rosas e suas lindas pétalas

E seus dolorosos espinhos
Minha força se contorce
E de fato me faz um feto abortado
Inocente
Sem pai nem mãe 
Na rua
Um bebê bebum
Sem um
Na fissura que fura a minha vida burra
Desde o início conhecendo o fim
Sofrendo pra viver
Revertendo meu ser
Estou que só Deus sabe
Ei
Me abrace
Abra-se
Essa luz dessa palavras é o fogo da fornalha
Que não o torna só mais um canalha
O quê?
Contra todas as regras não estou dando travessões quando muda de pessoa
Bateu na trave meu pensar
E voltei a pensar
Toque-me por essa tela
Quero tê-la
Essa fase resumo numa frase
A com crase

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