terça-feira, 25 de novembro de 2014

Achei uma rosa sem espinhos

O sono profundo no qual fui atirado
Como uma branca de neve
Isolou-me
Mas acordei do pesadelo com um sonho
Sei que todos falam que é perder tempo escrever poesia
Que é tempo de vida jogado fora
Eu gosto disso: de jogar pra fora
E não me arrependo de nada que fiz e faço
Sei não sou de aço
E na pedra de minha lápide
Caso a tenha
Estará escrito “ViVi”
E no fim de meu livro está escrito isso
“Senti”
Cada poro meu um olho a chorar
Não tenho medo
Provoco minhas emoções
Rápido seco tudo isso
E desescrevo
Cada célula minha urra vida
Parecem estrelas no lindo céu azul marinho
E mais lá dentro há do que possa contar

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