sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Nem gays entendem as mulheres

Não adianta me dizer não
Eu não sei bem o que faço
Mas faço
Vivo no limite
Não me limite que vou até ae
Demarcar espaço
E de repente te amar
Complicações li em minhas mãos
Mas subi ao alto da montanha e previ
Risquei minhas mãos com um novo destino
Desde menino tentei ser mais que um
E repetidas vezes fiz-me ser três
Tá bom
Agora quero voltar
Como não dá mais?
Estou à porta de meus erros e acertos
Nada pedindo
Esperando
Estranho está passando alguém
Não é alguém que sou nem fui
Um tempo
Minhas lágrimas secam
To sentindo um rápido impulso
Sim é o amor
Continua nua minha vontade sua
Sei bem eu sei que erros ou acertos são opções
E que pra voltar tenho que esperar
Mas o tempo sempre dá um espaço
Se for eu e tenho que ser eu
E sei bem
Mas não sei bem o que
O preço sou eu mesmo em uma situação cada vez mais difícil
É como num torneio cada vez fica mais complicado ganhar
Mas o ouro não é o meu escopo
Estou no torneio pela beleza da mudança

-Então dança

-Estou cumprindo a promessa que
Imagino
Estava num óvulo de Mamãe
Eu um esperma ouvi e fui de encontro
Mas nesse primeiro momento
Após constatar isso
Lembro haviam muitos outros espermas
Deixo-me voltar até lá
Imaginariamente
...
Fecho meus olhos
...
Estou no útero de Mamãe
Papai soca a vara

Falo com meus companheiros de saco
Eles não falam nada
Parecem que são pura consciência
Introspectos só querem chegar ao óvulo
Congelo o momento
Sou bem capaz
Entre no invólucro
Esperae
É assim que surgem os gays
Por essa vontade de compartilhar cada momento
Passei de raspão
Todos sabem bem
Rompo as barreiras
Estamos todos conectados
Cheguem mais óvulos
Vamos nos saber também


Opa

Nem gays entendem as mulheres

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