sábado, 25 de janeiro de 2014

Ó o monstro de mim mesmo.


Na beira do mar de amar
Eu
Um navegante eterno e inquieto da vida
A observar a distância
Na linha salgada do horizonte
A minha vida
Olho lá adiante
Como se de lá estivesse vindo
Ou pra lá indo
Certo que estou lá ou aqui 
Tanto faz
Sol
Solidão 

Sentado na praia
Espraio meu olhar 
Meus olhos a lacrimejar misturam-me ao mar
A pura reflexão surge na água salgada
Vá! Água salgada leve-me leve
Longe quero estar
Mente alagada. Vou dar a largada.
Livre imaginar.
Em sonhos a sonhar
No sonho vivo
Flutuo no éter
A partir de agora tudo o que pensar ou imaginar, me fará decolar
E tudo que notar vou anotar
Que no Pc meu pensar flua ao teclar
Quero ao ler, sentir que escrevo tudo que sinto.
Tudo!!!!!!!!!!
Liberto das horas 
Na imensidão do infinito
Subo na árvore da montanha mais alta
Jogo-me ao plano divino
Parte a nau, minh’alma está numa brisa. Minha mente em brasa escuta
A esperança sussurrando palavras a meus bons pensamentos
É a voz do (a)mar que fala
Escuto
Ela se cala
Calado ouço o verbo
Calmo
Penetrando no silêncio
Desdobrando sentinelas
Mesmo com medo abro a porteira
Ajo em esgotos
Meus desgostos são dejetos combustíveis
Orquestro energias ecológicas
Queimo todas as possibilidades imaginárias
Sem julgamentos nem cadeias
Me liberto quieto
Nesta fantasia roteirizo e dirijo meu caminho
Crente no destino
Entro no sonho de criar ar limpo pra eu respirar
E não pirar com essa poluição
Proclamo
A inspiração isola-me
Divina natureza humana
Misturo misteriosos símbolos
No afã de gastar energia para decifrá-los depois
Minha criação é essa, salvar meu mundo de mim
Não quero ser adulterado 
Apago tudo e retorno a beira mar




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