quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Olhos cheios de sal



Meus sonhos destruídos
Onde estou?
Do que vale o estudo?
À isso tudo que vejo
A doce vida espera-me lá, além das lágrimas
Essa dança
Parece que deus quer-me vivo a torturar-me


Rolo pelo meu mundo
Nunca mais vou sonhar
Vou andar
Meus amigos cosumidos pelo consumismo
Sumindo
E chove
Não sou dessa época
Quero me explicar a a poesia essa vida sem poesia
Provoco cada medo até consumi-lo
Aqui deixo retradado o pensamento ao que possa parecer o de um retardado
Mas esse momento em que vivemos é que é
Pessoas morrendo e outras se matando
Estou tonto de tanta liberdade
Livrei-me do crack, da pinga, do crivo e das paixões baratas
Eu amo sim seriamente amo
Sou uma criança lutando para manter vivo o sonho
Eu digitei tudo isso acima e assino embaixo por enquanto
Pipocam em minha mente mudanças
Mas em nenhuma delas está desistir de meus sonhos
Que estão debaixo desse sal 
Dentro o sol enorme de paciência aguarda
Para iluminar a flor de lótus 
Que vem desse lodo todo

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