terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Ái Me Usa



To andando to andando
Guard rails da floresta negra afinam a minha caminhada
Sei que quando nasci era ainda uma semente
Nasci para ser assim? Um saco espalhando coisas por camisinhas por aqui
...Assim...
Vários passeios pela floresta escura
Fizeram me notar na luz do resguardo meu ser
Espalho por onde vou o que sou
As ruas rodando
Vidas em cinemas paradisos perdidos passando
À liberdade vou
Cercado pelo não ir
Vou voando pelo vão
Seguir-me é o mais difícil
Um cão mordendo o rabo eu não sou
É como explicar o mapa da vida
Coisas que só são por nós notadas
Aqui tento anotá-las
Deixo fluir pelo vão de meus dedos todo o amor que há nessa vida
Eu quero me estender até me entender
Sair dessa contenda
Me atenda
Sou uma criança entre o céu e o inferno correndo
Dum lado os preconceituosos
Do outro meus dogmas
E eu
E eu
Quebro todas as minhas póprias regras
As réguas são minhas águas que rolam em forma de gotas
Na minha face marcada está todo o passado
Envelhecendo no espelho
Aqui por dentro renascendo a todo momento
Um dos meus passatempos preferidos é parar o tempo
E olhar para mim mesmo parado ali
Reflito e sigo
Eu sou a salvação de minha vida
E se importa a porta fechada
Eu sou uma criança
Mas dessa criança eu vou fazer a minha vida
Meus sonhos de infância
Urrúi como dói
Meus gritos íntimos estão saindo
Sigo a seta que os infortúnios apontam
Eu quero dizer que eu não estou nem sou
Perdido nesta floresta estou
Quero correr e andar
Mudar de lugar ao falar
Shhhhh
Silêncio
Estou a me procurar

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