sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Travelling travel-me




O que é profundo e verde é uma mentira
Perdi-me! onde está o muro?
No espelho esse reflexo sou eu?
Que desejo de amar
Depois deitar amada
Cachoeiras são essas gotas de chuva em meu olhar
Domingo dormindo a desalmada manada vira churrasco
Tenho que concordar
É melhor não acordar
Na praça a raça pula de graça em sua própria desgraça
Ignorado ao fio da corda que me desafia
Na navalha do que não valha peso minha criança
Conformo-me em ser ninguém
Venho da mesma forma de que alguém tronou-se
Estou perdido
Não exatamente em lugar algum estou
Este texto é tão real que fura o muro da verdade
Que solidão
Estou comigo mesmo
A espera de ti mesma
Nós mesmos só somos nós mesmos viajando
E que viagem

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