quarta-feira, 20 de abril de 2011

Não tem tu vou eu mesmo (hitratante)

No choro seco o poço e lá do fundo volto
Nosso amor se amornou
Pra ser franco
Eu acho lindo e preciso chorar
Não é nostalgia
Essa força que dá cada gota d’água
É uma legenda
Algo que corta a dor de viver
Eu preciso
Como sou tolo
Mas são lindas as lágrimas
É o meu eu prisioneiro
O sentimento primeiro que vaza e exalta
Passam tantas coisas pelo prisma de minhas lágrimas
Claro que não me limito a chorar
Quem me conhece sabe
Mas quem sabe? se sei-me
Surge um eu de dentro de mim mesmo
Sai porque eu deixo
Eu me provoco
Invoco
Um marinheiro nesse meu mar de sal sou
Contra toda a monotonia que isso pareceria
Estou aqui parceira
A paciência poderia não resistir
Mas eu sem ti
Estou a resistir
Ontem parecia que ia
Mas estou aqui
De ml em ml me reconhecendo
É possível tornar toda a minha vida incrível
Só no silêncio produzo lágrimas
Do solo verte
No colo da vida estou
Mamando em erupções
Não me arrependo nem me prendo em nada
Mas tudo que por mim passa e marca
A eternidade vem
Engulo em seco o medo
Glória
Que glória
Cada lágrima conta minha história

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