domingo, 27 de fevereiro de 2011

Acredito que não há nada mais do que a eternidade ou Tudo por aqui vira porcaria

Minhas visões estico
E o mundo tinge-me
E a manhã hoje aconteceu
E... sou um sopro na flauta
Um flato do alimento
Um eructo erecto
Um pum ou um arroto nos vermes
Um excremento de quem de mim se alimenta
Moscas orbitam invés de planetas e estrelas
Revelo o futuro que vi
Vivo o agora sempre passando
O escuro túmulo em que reza
Não há nada ali
Vá noite
Vá dia
Filho
Sofria enquanto te paria
Porcaria
Tudo por aqui vira porcaria
Olhe pra cima
Acima da chuva

Rio

Meus pés em dedos a palmilhar
E assim sigo em glória
Feliz de novo estou
Lato aos cães
Canto aos céus
Minha casa...
Tanto faz
Sigo
Danço e
Canto
Estou feliz de novo
A chuva que caia
Mentira
Tristeza sara
Claro que estou vivo na terra
Estou ainda na linha
O cartão não acabou
É que é tarde só aqui
Sorrio e sigo o que acredito
E


"acredito no que vou escrever no próximo post
se bem que fica ao contrário
este vem depois"

2 comentários:

Anônimo disse...

Porcaria. Eternidade. Pura metafísica.

Anônimo disse...

Tão profundo que me fura
Suflair
É. A merda é um suflair
Boia no universo de todos os versos