quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ósi! no Caldeirão do Hulk (Universal key)





Eu disse eu não sei
Quando fui olhar eu não era eu
Aquele gosto do meu fel
Que sentia enquanto engulia em seco o medo
E perspassava todas as minhas expressões desde as faciais
A outras
Bem sabem os casais
Mesmo os casuais
A cama redonda
No quarto quadrado
Homem êmbulo
Disso eu sei
Vomitei toda a janta então
Fiz outra refeição
Na carteira recheada de nada
Umas fotos que mostravam minha cara
Parada na identa
Meu CPF não serve para nada
Crédito cretino acredito em crédito
Só se for no bar
Por uma gelada agora
Pras moças promoções
Pros moços amadureçam seus pulmões

De sainha vi você do WC saindo
Corre pela minha espinha uma sensação
O som da descarga
Mistura explosiva
Eu, um e você
Sob o ar vi vindo uma onda
O perfume das tuas partes
Tipo uma ostra escondendo a pérola
Escondendo o brilho a areia formado
Uma areia nos meus olhos
Vidros embaçados
O chão do bar parece estremecer
Meus pés escutam o som dos seus vindo
Escala richter
Tsunami em mi
Cada olhar uma bandeira branca
Estou aqui não se afaste
Você não passa
Fica na minha
Nossa mãe
Diga para a ela que me olhe
Como um risco no céu
Cometa tudo
Neste bonito momento metendo
M'entendo
Estou emoldurando ao vivo você n'eu
Parece e é exagero
Me jogo aos seus pés em suas mãos de coração
Seu perfume diz algo que me veste a ilusão
Sigo cantando nessa chuva

?Quem dirá o que eu quero neste texto dizer e o terminar
Eu

Dimensões a parte
O brim desse jeans é stone desde novo
Esquisito esqueci o que dizer
Acho que foi a sua passada por aqui
Ainda tenho o seu olhar no meu ver
Vamos lá
Não vamos acabar juntos agora
Podemos ser o que quisermos
Mas sempre vamos ser ao que nascemos
Nesse dia
Aquela vozinha até então baixinha
Irá por meio de si
Se encontrar numa melodia
Talvez
Por que não nessa poesia
Seja o que for o que eu for
Que eu seja o que seja
Assim seja
Mas sem você eu não vou viver
Me beija
Vem mulher meu harém

Porém por estar no meio de tudo
Ao lado do nada
A cima ao de baixo
Nu centro me concentro
Me ouço ainda moço
Dizendo para a arbitrariedade da vida
Que todos pensamos diferente
Porém que amar
Amar é sempre a isso indiferente
Amar é a alguém dedicar o amor por todos
Agora feche a porta do seu quarto
Por que seu telefone vai tocar
Bote no vibra call
Sinta o meu
Engraçado estou melado
Vou buscar um papel
Para secar esse anotar
Está chegando o fim desse texto
Agora
Dizem entendidos em histórias
Que é o clímax
Mas quem quer ir até o fim
Somos meios
Não vamos acabar nada
Olho pra ti de novo
E com cara de sacana
Nos jogamos na cama
Não há alguém na vida que não quer isso pra si
Áh!
Há!
A
...Mais uma...
Seu rostinho é lindo me beija
Orelha à orelha
Segredos de liquidificador
Beijo a flor

A órbita do mundo está centrada aqui
Eu vou contar um par
Eu vou cantar e amar
Nós somos o motivo de estarmos vivos
Não vamos fumar crivos
Vamos nos gravar no ar eterno
Juntos um no peito do outro
Contemplarmos que
Não é cada um por si
É cada um pra si
Lá todos nós encontraremos
AÍ!
No que há de mais humano em nós
No individual existem dois pés
A alma anima o que és
Se aninha feito eu em meu peito
Você

Inexplicávelmente nós dois somos feitos um verso
UNIVERSO

Nenhum comentário: