terça-feira, 28 de setembro de 2010

Livre numa Corrente de Ar




Astros abstratos dão moral de cuecas
A elétrica por um fio vai ao som rodar
Vim dançar
Não se faz
Vem
Transar consigo
Largue o chopp
Vem comigo
Louca ou de cara
Segura pela minha pura intenção
Descrita em cada um dos meus olhos a olhares
Esmurrugo energizando as folhas mortas
Enrrolo e passo minha falante língua
Queimo meus segredos na saliva
Não pilo acendo
Não prendo respiro profundamente solto
Penso absorto no mundo
Faço as pazes com Meus sonhos
Derrubo em cinza ao vento o meu lamento
Espalho meu perfume da floresta peitoral
Assopro em conjunto com a brisa
Caminho no ar
Surfo nas ondas cerebrais
Mergulho na profunda alma
Concentro até o centro
Equilibro meus pensamentos
Sigo a seta dos meus sentimentos
Messo a régua de minha vida
Em meio ao meu equilíbrio percebo os limites
É um planalto do qual decolo e a planície Sou
Virtude é voar
Plainar solto como pássaro na corrente
Para a língua entre o céu e os dentes
Dizer para o si da gente
Que somos igualmente indiferentes um ao outro
Mesmo sendo parecídissimos
E um necessitando desesperadamente do outro
Vejo isso agora
Pausa para as aeronaves humanas
Algo mais que matéria e luz
Condensa-se a energia
Até lá...

Pauso para um relincho
Teimoso que sou insisto
Estou de cara
Algo em mim diz não pare
É a(L)minha imaginação
O incêndio está dominado
Please
Luz ilumine o ambiente
O que eu posso e o que não posso


Das letras de MORAL escrevo AMOR e o L
Liberdade sua

É longo o caminho do início do fim dos vícios
A estrada é ampla por muito passar em hábito
Estreita pela falta de uso

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