terça-feira, 1 de junho de 2010

Meus Deus Dedos




Eu não sou Jesus, sei
Sei quem sou
Eu tento ser a PAZ Além do Amor
No mesmo Ser

Mas hoje lendo um jornal

Eu não leio essa bosta
Sei que há que com isso se enriqueça
Duvido que Ele gosta

Marco no leste o oeste

Lembro que relembrem por que Hitler quis o que quis
Quem manda nos meios de comunicações são
Quem guarda sua grana suada pra nada

Eu sou o Anti
O anti tudo
A tudo isso como está

Eu sou a indignação de nossa nação

Olha
Querem comprar mais uma TV para ver o povo se fu

Vejam a Internet é
Pois então publique

Eu não
Eu sim

Minhas luzes estão acesas
O sol sou eu
Eu não disse nada disso
Delete
O solo sou eu
Isso sou eu quem digo
Pise-me
Massacre-me em samba coco
Me dê sua grama
Que eu piso também
Minhas caretas à vocês caretas
Diz
Dêem suas rimadas
Enquanto algumas famílias
Mesmo que humanas dão risadas

Sacudo
Bato minha cabeça nas portas
Nas portas de teu coração
O vento
Meu suspiro
Não importa
Vou tentar não pirar
Mas vou me disparar contra tudo como aí está

Dedos apontados ao teclado
Não vou ficar calado

Quieto
Mas não calado

Vou digitar a evolução digital
Está
Estou aqui nem no inferno nem no céu

Na ponta dos medos estou
Digo Meus Deus Dedos estão
Doidos
Doídos

Enquanto nas ruas não haver poesia
Eu não sou quem queria
Isso por
Jesus
Buda
Confúcio
Gandhi
Lennon...
E por todos que possa me esquecer
E mais EEEEEEEUUUUU
DIRIA
DIGO a vida sem essa tal da POESIA
Não é
Pelos Meus Deusdos
Digito
Grito por minhas digitais
Meus ais
Carruagens em universos virtuais
Não eu não vou acabar
Vou gozar em ti sem camisinha
Procriar
Fim não há

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