domingo, 23 de maio de 2010

O saco pendurado em meu corpo

Ei você
Vamos devagar
Olhe o fino que o carro deu de mim
Não olhei bem para atravessar
Quase que me estrepo
E o fim deve
Tem que estar longe
Por mais longe que tudo possa estar
Sua visão de mim não sai
Por causa disso
Eu me digo que...
A tristeza em meu olhar
Um dia vai sair como esse sol de trás das nuvens
A vida me diz em código
Que em meu índigo
Está impresso o seu rasgão
E que por mais Stone que seja
As pedras vão rolar
E elas mesmo vão ser o alicerce de nosso castelo
Vejo você lá em cima
Na última janela
Jogando umas tranças que mesmo que não tenhas
Elas que mantém penduradas
Elas num saco sem pêlos

Nenhum comentário: