sábado, 17 de abril de 2010

Cavoca Mina

Botei pra fora o meu eu
Eu não quero te vender
Nem desvendar
Eu sou o que a ti pareço
Disso me convenço
Sem querer me atolar
Vou me fazer chorar
Quem sou eu?
Quem eu penso que sou?
Vou enxergar por essa poeira
Que coloco em minha visão
Ponho minhas mãos no meu saco
Corrijo o lado
A cabeça vira
Os olhos olham
Vêem-me em seu olhar
E eu sem pressa me digo
Bendito o ser que medita
Tomo só mais essa
Anoitece de novo mais uma
Como evitar meu copo em sua boca
Atrapalhei meu par
Paro
Eu sobrevivo com dor igual a isso
Passo meu compasso desfarelando meu lápis
Esfrego meu rosto em chãos que só me pisam
Trafego na contramão com as mãos atadas a teu
Nem sei eu
Tua cintura
Me tortura
Bravo inisisto até não resistir mais
Peço arrego aos meus pais
Volto revoltado
Enxuto por dentro
Libero meu lado alado
Nas estrelas cavalgo
Só pra ver o sol rebater em tuas retinas acesas
Balanço minha ex-cauda
No cócix coça oposta vontade
Senta aqui que te mostro num beijo
A solução pra todo desejo
Vem viver o por enquanto
Enquanto estou te amando
O pra sempre é esse momento
Invento pra nós nós
Inicío não termine
Mostre o eterno no nosso amor inifito
Que bonito teu sorriso refletido a ti
Em tua visão de mi

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