quinta-feira, 18 de março de 2010

Os anais da frescura humana

Ele procura ela e se lança ao perfume dela
Vê-se nu em Vênus em seu olhar desejoso e molhado
A coragem o torna avesso ao alimento
Regozija nos humores de camisinhas gozadas
Falos pilando no betume o resto no reto cheio de alimento

Seu pênis pulsa e expulsa um jato ridículo
Seu texto pequeno textículo
Mas faz sua fêmea gemer até a terra tremer os pés da cama

O varão no clarão que cega mas chega aonde quer
Lambe a bunda do quadro que pregas na parede de suas costas
Surge em meio ao músculo ereto o aperto da rodela

Usa acusa levanta a blusa sente a brisa da brasa
Abana a jóia da mina funda que mostra
O mato que acata o nome de pau-brasil
Que mata e enterra o pau no gato-to

Eqüestres sensações sentes nos chifres dos bois
E depois admira o próprio bíceps dos dois que são
Com as mãos marca a gente que sente o quente
E mesmo no frio do sul do Brasil deslisam carinhos a mil

Sinto o abraço do mundo quando me vejo em tua mente decifrando
Mesmo sabendo que o texto vida é uma via cheia de interrogações
É leitor, tiro esse texto da Tese grande do Burguês sem porquês

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