quarta-feira, 10 de março de 2010

Escrevo e decifro, ou me devoro

Remexo no mix que sou
Sou o que sou
Não o que não sou
Inverto é minha cabeça
Nela meu nexo
Anexe a resposta

Leia isso
Pois nada vais perder
Lembre nada se perde tudo se recicla
Eu estou reciclando

Chocante chocado chocando

É sim ao fim de tudo aceite o não
Viva a seleção
Dar vim
Claro que estou só no escuro
O futuro deixei pra trás estou aqui
E Eu vou
E
Eu não vou
Poupe-se de julgamentos
Pois eu sou que nem você
Incônscio
Somos All lá lá lá baby
Aperte essa mente e não beba
Eu montei na minha montanha
Eu sou sim cinza
Eu quero envelhecer e não ser ranzinza
Eu montei um brinquedo
Brinquei com meus medos
Eu quase consegui
Mas morrer na praia não é a minha
Vou pra estrada hoje
Eu rolo como as pedras
Eu montei uma reza
Pois todo ser que se preza
Se atira de cara na vida
E faz dela seu céu
E sai dela pra entrar
Sem ironia
Onde queria
É raro Ser-Se
Tanto que fez-se em minha face
Um guerra de sal
Traficando influências
Me toco no ar
Sempre a me levar
No céu de minha boca estrelo no que falo
Como mercúrio asas nos pés cheios de calo
Vôo
Me sinto é na brisa brasil
Toque-se
Derrube o partenon o que resta
Biqueie da fresta a festa
Que está sempre no céu azul da bandeira
Não dê bobeira
Trabalhe não destrua
A indústria joga sua poluição no ar
De ciúmes por lá ninguém que a produz poder estar
Bato a cabeça no solo de Randy Roads
Uma planta em meus pés diz que caminhar é por ali
Por lá
Como é bom escrever o que der na telha
E depois se decifrar
E não deixar outros te devorar
Me decifro
Não me devoro

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