quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A maioria pouco liga, mas tentemos




Nada de Ecochatos
Ok, eu sei que é longo o vídeo e o texto, mas o tempo não é gasto quando bem usado



CONTEXTO

Neste momento em que a mudança dos hábitos de consumo (desde a troca de marcas para evitar o que é produzido sem respeito a natureza e até a revisão dos hábitos de consumo visando reduzir a voracidade humana sobre os recursos naturais) tornou-se uma forma de trabalhar pela paz:
Atualmente nosso consumismo esta provocando severos danos a natureza. Perceba o planteta está tendo um ataque!!!!!!!!!!!!
O suporte dos sistemas naturais que nos garantem ar limpo, água, solo e biodiversidade ta em pane.
Parecemos um fumante, que fuma, fuma e diz que não da nada. Mas se no primeiro piriquepaque não parar o destino é inexorável...

Mas cada um sente-se insignificante entre os 6,2 bilhões de habitantes do Planeta. Não importa o que faça individualmente para reduzir o impacto na natureza, isso lhe parece pouco. Mas vamo lá, somos células saudáveis ou malignas de nosso planeta?
Cada célula tem sua função!!!!!
Que tal começar por rever os hábitos de consumo? Não faz muito tempo que a frugalidade era virtude. Mas, hoje, dois terços da nossa economia está construída sobre o ato de consumir. E isso não ocorre por acaso.

O consumismo surgiu como fórmula para garantir o crescimento econômico
Foi a 2ª Guerra Mundial quem catalisou a recuperação estadosunidense: uma enorme base de recursos, produtividade, energia e tecnologia do país foram direcionados para a guerra, gerando um aquecimento da economia. Com a iminência da vitória, conselheiros na área econômica do então Presidente foram desafiados a encontrar uma saída para transformar a economia de guerra, adaptando-a para a paz.

Foi o analista Victor Lebow quem apontou uma solução: 'Nossa economia, enormemente produtiva, demanda que transformemos o consumo em estilo de vida. Devemos converter a compra e uso de bens em rituais que iremos buscar para nossa satisfação espiritual, a satisfação do nosso ego, em consumo... Precisamos que coisas sejam consumidas, repostas, descartadas, em ritmo cada vez mais elevado. Blarg!!!!

O objetivo maior da economia estadosunidense (a brasileira é cópia) é produzir mais bens de consumo.' Não focalizar a melhoria de serviços de saúde, educação, habitação, transporte, recreação, ou combate à pobreza e fome, mas sim, providenciar mais e mais produtos destinados aos consumidores.

Quando os bens são bem feitos e duráveis, eventualmente o mercado fica saturado. Os produtos são feitos para durarem pouco tempo, pois logo são tirados de moda, ficam obsoletos. O mercado nunca satura, é um círculo de consumo.
Na alimentação industrializada, a comida causa doenças para serem tratadas e nos emburrecer cada vez mais, e os corporativistas ganharem $. Esse sistema é feito por pessoas, nós também somos pessoas. Vamo lá! Vamo lá!

Produtos de consumo não surgem a partir do nada. Eles provêm da Terra e, quando descartados, retornam à terra como lixo, às vezes lixo tóxico.
Se gasta energia no processo de extrair matéria prima, processá-la, manufaturar e transportá-la. Enquanto que o ar, água, solo são freqüentemente poluídos em muitos pontos durante o ciclo de vida deste produto. Em outras palavras: tudo o que consumimos tem efeito direto na natureza.

Além disso, há custos espirituais e sociais.
Comprar produz um prazer imediato, além de conferir status e reconhecimento ao dono. Mas, quando a novidade passa, a sensação de vazio tende a voltar. A solução típica será focalizar uma nova e promissora compra.

Possuir mais e novos objetos, a cada ano, tornou-se não apenas que nós queremos, mas que precisamos. A idéia da crescente prosperidade tornou-se o centro de nossa identidade e de nossa segurança. Somos envolvidos por isso como o dependente o é por drogas.

Nossa escolha pessoal como consumidores tem conseqüências ecológicas, sociais, espirituais. É tempo de reexaminar, com profundidade, as noções que estão por trás de nossos estilos de vida...

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