domingo, 29 de novembro de 2009

Ontem me vi e não me apaixonei por mi, metamorfoseei-me

Sei não Sou não
Ontem livre me entreguei ao vício
Isso hoje preso me faz
Na carta uma manga ás
O coringa ri como eu rio
Virtudes em delírio
Balseiro da lagoa das lágrimas
Ontem fui eu quem quis
Hoje sou eu quem não quer
Tanto faz vou fazer o que quiser
Mas por enquanto ainda to tonto
Meu sonho hoje é chegar logo o amanhã
Sem pressa sempre essa minha cara que resta
Restos de rostos
Expressos na pressa vã
Da via que não havia gestos sem desgostos
Gritos vindo gratos ouvindo
Na horta de todos não chove
Esta torta a chave não abri a porta
Não arrodeia
Não mostra a fachada fechada
Mesmo assim digo ao mendigo que me indigno
Casá-lo é colocá-lo num casulo
Metamorfosear-me
Entenda não me compreenda

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