terça-feira, 30 de junho de 2009

Digam que fico e mostro a banana


Misteriosamente o céu fechado, eu aberto
Invento um vento
Sopro o castigo no espelho
A barba os pentelhos
Raspo-me sem aparelho
Desafio minhas lágrimas à esgrima
Rio um sorriso sincero
O que de ti espero
Sou forte mesmo com fome
O desamparo o abandono
O muro
Tudo desmorono
Não me toque
Sol é o meu nome
Desdobro um almoço
Abro o céu
Todas as pessoas de todos os tempos jogam alimentos
Sinto que sou rico
Digam que fico
Parco
Sensível e espiritual
Meu alimento?
A poesia frugal

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