sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Cruz credo rosinha de chapéu de manhã cedo?

                                                                                   







 Virei mais uma noite sem dormir bem

É outro mundo a madrugada

Uma fome de origem não natural surge e urge

Faz eu pensar que eu não sou ninguém

Quem sabe de mim quem me vencerá?

Confuso mudo tudo

O sino está tocando e me chamando de humano a desumano

E vejo TV 

E olho no celular minhas fotos

E portanto nada satisfaz

Já dei uns dois bagos em minhas mãos

E não é fácil a erosão bate na ilusão 

Inútil pensar

Viver assim é impossível 

E amanhece de novo

E o sol enorme de minha solidão clareia tudo e mostra que foi por pura insensatez eu não dormir mais uma vez

E o doce silêncio de meus pensamentos que amarguraram a madrugada toda

Quem sabe eu saiba algo que não sei

Agora olhando a janela e escrevendo isso

Sinto que a vida é uma maravilhosa confusão

Mas da onde surge essa força tamanha

Esse vento que entra dentro de meu peito e mantém-me em movimento

Penso e sinto a margarina passando lentamente no meu pão

Será hoje?

É quando sino saudade de antigamente

Dessa bandeira fincada em meu passado

Sinalizando que faz tempo que sou contra tudo e contra todos

Mas eu sou mesmo meu herói

Longe está a eternidade a interna idade

E para ser franco o amor me acordou

sábado, 5 de dezembro de 2020

Chuva e sol e eu só (em texto longo)

 

Sim, eu sigo assim

Um robô dos meus vícios

Dinheiro eu quero pra exercer o terror de me enterrar em mais uma noitada

Isso tem que acabar

Não fale nada contra ao que desejo

Sem despedida 

Nem beijo

Só me dê a mão

Eu tenho que bloquear essas crises

Estou alto de novo

Vou cair se não conseguir voar

Sou mesmo leve enfim

Prepare as velas, vai escurecer

Foi bom até demais

Mas dói demais

Eu não disse isso

O céu é azul como esse olhar de Maria que me faz

Vou me desgastar mais uma vez

Agora sou um príncipe principiante

E meus ais querem mais

Suo pelos olhos e poros

Paro pelos pêlos brancos

E troco a vibe

Vai bem ser assim quando se está na beira do precipício

Dar um passo pra trás é bom

E saiu mais um

Sei que sou difícil de me entender

Mas escrever me ajuda muito

Por isso mesmo ao me ler

E tentar me entender

Bem vai me fazer

Então vou com meus dedos digitar e apontar um outro caminho que não seja esse

O papel treme como eu de medo

A tela do PC fica tipo um WC cheio

Mas o final afinal não chegou 

Agora vou reiniciar meu windows in the doors

Minhas janelas e portas aberta ao...

Que Deus me contar

E os fantasmas de meus miasmas a me assombrar

Mas o sol do que sou

Não sai por nuvens nem noites

Ele brilha por todos os lados

Seis são vocês

Oito são os coitos

Vagidos inocentes

Cheios de energias que absorvo-as

E retorno com coisas que precisam ser absorvidas

Sorvidas

E insisto que ler e escrever é desescravizar

É desapegar de nossas inúteis vidas se forem gastas atrás de grama

Não do que se ama

Estou chorando e desviralizando em paz  meu eu

Estou humanizando o ser pequeno que fui enquanto estou sendo 

Que agora está crescendo

E sei que por muito tempo e espaço estaremos preenchendo 

De paz onde meus pés passarem em pegadas pegarem

Pássaros alados voando por tudo e todos os lados

Sim, vou continuar a me desnudar

Andava tão triste sem escrever

Agora fico aqui feliz a escrever

Cheio de ideias que não caberiam na minha existência

Por isso vou pular o muro do tempo 

E anotar o milagre de pensar que o amor é mais

E o amor que sinto não por mim

Mas por todas as vidas que passaram, passam e passarão

Não vou dizer mais nada

Vou voar com minha imaginação

E só vou parar para amar

Eu sou um humano amando tudo

E o vagão do trem do tempo está esperando

Minha inspiração para tocar aquela nossa música

Que nos faz dançar até o infinito mais bonito 

è o verbo se transformado em mim que no fim quer dizer

Deus em mim

Sim

Nós somos feitos do e pro amor

E isso é sem fim...





 

 

HAIKAI

 

Quem sabe esse longo texto vire um haikai

E para de ser fora de moda para quem não gosta de ler

E que esse meu louco penar digo pensar

Fale com que eu quero

E que sejam livre para interpretar o que digo da forma que melhor lhe convier

É raro alguém como eu sem sombra de dúvidas também é raro alguém como você

E como nós não poderemos pensar em criar algo único

Eu tenho que insistir e escrever descrever o que sinto que sinto

E some o medo de não estar fazendo o que tenho que fazer

E Agora que vire um haiki e e caia a leitura em seu gosto

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Jogo da Vida

 

 As vezes não quero escrever o que sinto, mas vem uma vontade de contar o que sinto

Olha eu não quero atrapalhar o jogo do Grêmio

Mas a confusão de meu pensar invadiu minha mente

Sei que o Vinícius pediu pra eu escrever um poema

Mas eu esta noite estou sentindo minha louca mente

Que de tantas polares ficou bipolar

As vezes estou tão triste e outras tão feliz

Eu não sei mais o que sinto. Especial é esse meu olhar intrínseco olhando para os lados, todo cabrito

Mas e vou parar de me sentir assim

Vou tomar mais uma esta noite e dormir pra acordar no sonho de viver a vida que vivo

E pegar meu caminhão e seguir descarregando minha alegria

 E não venham com esses olhares me olhar

achando que eu não sou digno de escrever o que sinto

hahahahaha

Acham que sou louco por descrever o amor que sinto

Mas desculpe se vou te encher te amor

Mas eu amo escrever

E se o jogo está em andamento ae mesmo que vou narrar o que sinto

O gol que faço no que sinto

E sem impedimento digo não a competição de só um ganhar

Sei que muitos pensam que a vida é um jogo

Mas não é esse jogo Jesus me disse aqui em meu gogó gol

E não me venham com medalhas ou milhões em dinheiro contando que estão sendo o que não são 

Feliz nem eu meus irmãos me sinto 

Enquanto tantos pensarem que ganhar é o melhor

Estou livre de ter que ter mais

E nem eu quero me ter

A ti me dou nesta noite

E não sei se vou amanhecer

Mas nem por isso vou deixar de me dar

E vai amanhecer mesmo assim

E eu estarei largado no mundo da vida

Do raiar do sol nos tempos mais chuvosos

Como em que eu vivi amando

Minhas irmãs e irmãos

Quero agradecer com um ui meus ais

No jogo da vida me diverti


Não me Covid mais para escrever o que sinto

 

Um poema por favor...

E esta tarde eu pensei que iria não me ser

Mas ao pro lado olhar me vi

em outros olhos refletindo

 E foi amor a duas vistas

E sai a dançar

fiz o que sempre quis

Fui sendo feliz

Nãos haviam sim

mas eu em mim vi enfim nós desatando tudo

O mundo

Tocando um piano num jazz novaiorquino

e o contrabaixo não contrariando

tocando no meu coração com o teu

cheirando meu nariz no teu

sem saber nos dizendo corpo a corpo

um pouco do nada que somos

E os metais assoprando a melodia das pessoas felizes que somos fomos e seremos

 e não mais há nem nunca nem sempre

e os ais não querem mais

sair nem entrar só querem inexistir ao nosso insistir em ser feliz

e sei que a noite logo diz que vai amanhecer

e eu já meio tonto acredito que sim

 Tudo

até eu tenho fim

enfim

Não me Covid mais para escrever o que sinto

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Me barbear é como apontar o lápis que sou

Este é um sentimento ilibado

Que dói e só some quando sento e bebo

Fiz a barba e cai um pelo em minha boca cansada   

Por minha boca passa o que penso e vocifero

Transfiro transfiguro em verbo 

Invento bêbado

Um vento que leva em bafo o que sou de fato

E torna-me o que fui em feto

Um cara pronto para amar o momento quem estou escrevendo

E amo escrever

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Não sei mais o que dizer

 

O tempo é uma majestade que chega distraindo nossa mente

Corrompe nossa pele e órgãos e diz que já não somos mais os mesmos

E eu não por medo não cheiro e não fumo

Junto meus pedaços caídos e lembro que o tempo passa

Mas amarrota

E eu o respeito por

Também isso

Mas as vezes vejo que não é tempo perdido pensar refletir filosofar

E penso que penso escondido

Não sou estátua e nem guardo meus sentimentos em cofres

Vocês querem saber o que acontece numa mente que transcende o momento e se joga ao mundo onde o sonho é estar acordado para o momento

Eu sinto que muitos sentem

Eu expresso o que muitos mentem sentir

Escutem em si o que vou dizer

Quero e falo que minha casa é estar ae  com vocês e estou bebendo

Meu fígado a arde e sem alarde segue se regenerando enquanto pode

Diz que há em minha entranha alguma coisa estranha

Tipo uma sede sem fim de justiça que faça valer de minha mãe a vagina e de meu pai a

Passagem de que em prazer nasci

Eu não tinha pra onde ir

Então nasci sem pedir

E em mim meus pensamentos e sentimentos mandam não desistir

La fuerza dela Vitta

E tenho vocês meus amigos da vida

Vou me caguetar

Estou assoando os olhos

O sal do mar se colocou em meu olhar

E no assoalho de minha pélvis

Sou um rock do Renato e do Élvis

Amanhã vou me arrepender de escrever isso ao ler

Mas mesmo assim vou fazer

Nos fios brancos de meus flancos endireito

O fio em nós atados que somos

E tenho medo de morrer cedo por ser tão assim

Mas são numa humanidade doente

Mas o antivírus que sou precisa de vacina de si em mi

Pra não me auto destruir por não conseguir aguentar a dor de viver e saber e não poder

Deus já me disse que sábio é que sabe o que pode o que não pode fazer

Não nos damos muito e nem pouco

Duramos o tempo exato para fazermos o que aguentamos

Quero marcar um lugar calmo para nos encontrar e com versar

E olhem só o que achei

Seres marinhos cósmicos

Que micos vou ler

De mim mesmos



ComVid Pandemia Mia Amar

 

Não quero explicar

Quero sentir o amor

É que a falta que sinto não sei explicar

Não Não sei explicar

Ando tossindo como se estivesse com Covid

Me convide a vida

Sei explicar agora o que sinto

Um amor resiste ao tempo sim

Sou assim um loiro

Um moreno

Um negro

Um índio

Um Humano amando o ar, o mar e aquele canto que sopra e enche meus pulmões

Pra explicar o que sente

Sou mesmo inexplicável

Eu não sei mais explicar

Quero ar pra adentrar e oxigenar

O amor que insiste em viver em mim

Sem  fim

Enfim

Até o Fim

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Vem Cá Verás

 

Estou com fome e com sede

Cansado de andar e sem onde parar

O sono bate e sem dormir

E a dor que há em mim não quer cessar

Aquela queimação

E eu tenho que andar

E a minha mina me largou na rua da amargura

E sou viciado em tudo sem nada

Em pleno delirium tremuns

Quero tomar um banho

Um gole dágua

Uma ceva

Um trago

E não tomo nada além dessas bolas nas costas

E fora vírus aqui dentro me corroendo

E os meus amigos se matando na esquina por uma bira um pega um teco

Uma risada distante está presente

E o som que tanto amo dançar nada mais é do que um lamento de corno e bêbado

Ou troco de estação e continua no mesmo

E some o ar de minhas ventas

Sem crivo o que me crava é o nada o vazio de meu cio

Vou ter que parar para pensar

Em que direção sigo cego digo

Cadê meu swing minha dança

Sou ainda aquela criança perdida na festa da infância

Na infâmia momentânea

Sou um xis uma cruz na resposta certa de que estou errado

Vou é dançar no olho do furacão e esperar a tempestade passar

Meus ossos de caveira vêem que a dor me faz crescer

Um calo de dor não me faz calar nem todos os gritos vou dar mas vou voar

Em cinza na fumaça que faço enquanto janto tudo o que sinto e durmo tranquilo

 

 

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Não há nada mais a fazer além do que viver o que sonhar

 


 

 

Nesses últimos dias me matei

Tanto que quase morri ou morrerei

Quero poder contar depois

Que sobreviver

Mas não sei se vou conseguir

Então vou contar o que senti

O ano de 2020 está sendo um dia difícil

Não consigo mais dormir

Não olho mais jornal chega de tanto mal

Em 2021 direi dia difíceis de aprendizado

Em segredo  digo que sabia que existia um vírus desde a Aids até HCV

Tentando me matar mas eu não gosto de vencer

Sou livre de vitórias

Dou um soco no ar pra ele entrar dentro de mim e dizer

Não há nada mais a fazer além do que viver o que sonhar

E sonhar vou

Quero terminar bem assim

...não sei o que vou escrever...

Mas o fim tem que ser assim

Uma liberdade de encontrar quem eu tenho aqui dentro de meu cérebro e coração carnais

Ou não que seja numa luz que não compreendo muito bem em minha mente e amor que sinto

São quase dez horas

E de novo o síndico vai bater aqui

Mas não aqui dentro do meu cor

ação que faz eu viver...

 

Me agarrra puro amor

 

Os problemas brotam como se estivessem sido plantados em mim

Estou sendo roubado por mim mesmo

E o gol é o ar ao eu respirar e não pirar

Gasto minhas emoções mais secretas neste texto

E ninguém entende me taxam como louco

Eu sem surpresa me sinto sem lar

O meu lugar está sendo de bobo da corte

E meu ligar não quer logar

Os problemas continuam brotando em não as minhas intenções

Uma gang de problemas invadem meu sistema mais secreto e nervoso

E eu segredo conto a todos

Uma árvore nasce dentro do meus eus e sem permissão solta frutos proibidos

E eu estou fui ficando louco

Não durmo mais

Nem nada mais

Por favor

Escutem além de meus ais meus eus dizendo te quero mais

Não sei mais o que falar 

Minha tecnologia se rendeu ao infinito saber

E e a minha tão sonhada liberdade está presa ao mergulho de costas que dei no infinito

Estou vendo tudo o que estou perdendo

E entre eu e todos os amores que passam pela minha longa vida estão aqui

E o meu amor nunca disse nenhum não ao amor desde então

Não quero voltar nada 

Por favor entendam meus amores

Ainda...

Sou aquele louco por...

O ar me suspende em suspense

Sou mesmo ainda aquele otário que não acreditava que perderia teu lindo amor

Eu não acredito ainda

Calmaria

Me agarrra agora

Antes que eu morra e não diga...

Que a vida vem cheia de perguntas e eu sem respostas

eeeeeeeee...








sem futuro sigo dizendo não sem explicar que o longo tempo não existe

e que eu entre você estou 

E que se acabar fosse gozar riríamos de olhos virados pra sempre

E é o que...






eeeee a liberdade que a maturidade traz me leva além desse alcatraz 




e continuo te amando todas as noites em outras pessoas

e outras pessoas continuam me amando

mas em mim existe um algo que te assustou e me assusta

E tanta luz

E tanta escuridão

Parece que achei um atalho para o inifinito

E só passa um

Um amor

E qual de vocês vou escolher

Sim sériamente eu não sei

Mas vou quebrar essa regra vou levar todo mundo

Riam de mim 

Me achem gozado

O Gozo é de vocês

E agora para acabar vou dizer agora

Que sou puro

Um puritano do amor puro


terça-feira, 10 de novembro de 2020

Só quero dormir um pouco e voltar inteiro

 

Sei estou assim de novo

Mas se o ar que eu respiro e água que bebo nãos são mais os mesmos 

Porque vou ser?

Um mesmo rio ou mesma atmosfera 

Nada é igual nunca

E eu?

Sou o que serei sempre?

Vou desenhar um dia hoje e ele nunca mais será ao que desenhei

E o leste desta peste que sou não é a mesma méééé sou nééé

E nem a bosta que vai fazer amanhã será igual a comida que comeu hoje

E eu? Serei comido por vermes que vêem o que comem?

Sou essa bosta que tanta gente gosta

Tipo coisa pop

Eu nem sou eu mesmo

Lá venho eu DEusMÔnio de novo

Estou perdido na escuridão da luz que me cega 

A luz não chega ao meu entendimento

É sempre noite e nunca durmo

Não me encaixo em nada

Alta voz sobrevoa meus sonhos e me leva

Quebro todas as regras negras e brancas

Baixas e altas 

As vozes rasgam meus ouvidos e garganta

E não há nada que garanta ou revele

O horrível destino que nos espera 

E nem mesmo a miserável vida atrás de dinheiro que temos

Acho que perco minhas sombras entre luzes

Minha dúvida é se minha vida é isso?

Minha memória vai se perder


Como minha mãe

Sou uma criança no útero inteiro de um aborto num banheiro

Sou aquela bandeira quadriculada apontando o fim da corrida 

E estou na primeira volta de minha revolta 

Livre indago

Cadê Deus?

Vou morrer

Mas nunca soube onde estou e nem pra onde vou depois

Então o silêncio de meu corpo morto diz

Em um caixão sou um completo não

Um não

Ao que me foi posto e ao onde estou posto

Quero e sempre quis dormir e não morrer

Mas nunca dormi em vida

Então deitado meu corpo urra

Que vida 

Urra só queria descansar um pouco e voltar inteiro



segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Não me leve vento não

 

Vou dizer exatamente o que sinto agora

Sou um ar em vento passando trazendo o perfume de outros lugares

Ah ah ah

Lugares de amares

Mares

Lares

Bares

Buenos aires

O que eu não quero de perder o poder de sentir cheiros

Quero muito respirar, aspirar pra não pirar

E meus grandes amigos de grupo de risco não fiquemos ariscos

Nem somente ricos

Saibamos viver e com o viver aprender a não se prender

Não me leve vento não

Me eleve quero me ver do alto

Numa auto realização

Numa auto reflexão

Auto imagem do que quero ser 

Vento passe lento pelas minhas narinas e sustente de ar essa matéria que imaterialmente sente a vida

O solo me quer em seu colo

Mas o sol que está no meu rol

No meu rock and roll meio fora de moda

O que quero é ar pra respirar e não pirar

Virar um balão de gás oxi

Com a força que desate esse nó dessa forca

Minha garganta quer ser a liberdade sem vaidade de estar serta

E eu com a geração digital escrever como um animal

domingo, 8 de novembro de 2020

Trilho Brilho Bilro

Sinto a brisa em meus cabelos

Levando toda a dor

Só quero subir minha nota além desse zero

E olhar o meu olhar se molhar de emoção

E minha cara de transando e gozando

E por mais que eu não pareça mais como os milhões de eus que sou e fui

Olho bem no fundo dos meus olhos sem óculos e vejo

Que em todas as pupilas alunas aprendo

E eu sou mesmo eu mesmo

Sou um míssil

Uma ogiva

Uma gengiva aparente suja de carne no dente 

Dançando em frente ao mundo desatento

Eu estou como você morrendo

Belo brilho esse trilho

Re-belo

 

Quantos eus há em mim após eu beber e me chapar

Quantos querem ser ou sair de mim

Faço umas contas e devo muito ao álcool e as drogas em geral

Como eu vou pagar tanta sensação?

O que acontece? O que secreto

O que segrego que tenho que beber pra soltar?

Questões bobas mostram-se grandiosas a mim quando estou na sarjeta de minha cabeça

Por que bebo tanto?

Tô até tonto

Eu sou um bebum

Eu sou um louco

Mina via encurto enquanto curto

Sirva mais uma cerveja quer ser veja

As lágrimas escorrem do copo gelado meu corpo quente um regato

Eu não sou nada recatado

Quero beber, cantar e dançar

Quero ser feliz e não sentir que estou me matando

E claro que está anoitecendo e preciso dormir

Mas eu não consigo

Vou tomar mais umas e deitar

Vou levantar a noite toda

Pra mijar

sábado, 31 de outubro de 2020

Sou mesmo assim que nem eu ou você

 

Não sei muito bem se o que estou fazendo é importante pro mundo ou para alguém

Mas algo em mim diz para que eu continue fazendo

Olho para os lados e vem um vento dizendo: siga fazendo

Sim, claro que o que você faz é importante

Claro que o lado escuro do que digo 

Sobre a luz da lua é reflexo do sol que sou

Vou escrever um post

Subir num poste e pendurar uma melancia no meu pescoço

Pintar minha bunda de rosa 

Gritar para o mundo ouvir minha prosa

Sou que nem você 

Buscando uma pessoa ser 

Querendo ser tudo de forma não gulosa

Porém, gostosa

 

domingo, 18 de outubro de 2020

SOU O TREM DA MINHA VIDA

 

O Galera 

 Bebi, fumei e cheirei pra caralho

Hj me mantenho de boa só numa ceva na manhota

O cara mais coroa beber, cheirar, fumar pra caralho é só na juventude

Quem não fez isso na de cabeçudo quando jovem, não faz mais

O melhor da vida é amadurecer curtindo todas as fases intensa mente

Mas a de loucura madruga a fora já passou p noix dos enta

Tudo tem um preço já sabemos

Sou border line-Vou até a ponta do precipício, mas não me atiro

Só saco o limite

Nós que já temos serta idade e sabemos que a temos

Não podemos e nem devemos  mais ir na borda

Morrer todos vamos-Sabemos

O que importa é curtir muito todas as fases

Não adianta economizar grana pra curtir as loucuras depois

A vida é agora

Rico e velho é bom nos tornarmos-Mas sem arrependimentos de querer ter feito na hora que dava e agora depois de velho querer recuperar o tempo perdido

Mas tendo história p contarmos de uma vida vivida como se quis e  sentiu-se feliz

Não adianta depois de velho com grana querer pagar uma de vida louca

Pagando uma de sabido e querendo recuperar o tempo perdido 

Grana não compra o viço da juventude , o gás de amanhecer na beira do mar transando e vendo o sol nascer

Um carrão é coisa de velho  bundão que acha mina na carteira cheia e a perde na primeira esquina  que aparece um de pele lisinha

Me liguei desde cedo que eu tinha medo de morrer e não ter vivido

Bato junto com meu coração em meu peito e digo

Sou poeta e bato punheta ainda

Sinto a porra da vida ainda atrás do óvulo fecundo

E fundo o trem da minha vida

urruuuuuuu

Preciso escrever o que sinto que sinto


 

Estive na praia ainda agora e vi no mar uma possibilidade de acabar com meu sofrimento

Me joguei ao sal de meu penar, digo pensar

E voltei para a beira da praia

Da loucura minha raia

Tomei mais uma

Uma decisão

Estou aqui então vou aproveitar

Hoje eu to tão assim nem sei

O show que sou ai o show que sou

O que que há

Onde tá aquele eu?

Cadê minha alegria

Olha o sal do mar em meu olhar

O sol que queima arde

Cadê minha coragem

Será que bebi ou comi algo que me estragou

Sei que sentado nessa beira espero o vento secar ou me levar

Minhas mãos estão na minha cara e eu estou nu num deserto

O ferida que não sara

Ai ai

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Não foi por falta de pedir que não dormi

 

Oi oi oi

Um dois

Um dois três

Estou louco de sono

Mas vou ficar acordado essa noite

Esperando meu amor voltar

Ela disse que mesmo eu não sendo tudo aquilo sou tudo isso

Nesta última noite não dormi nada

Flutuei na corda de minha forca

A força da minha vida resistiu ao nó de nós

Sei que ando insistindo esse ano

Resistindo

Sigo não dormindo

Era meia noite e o dia já amanhecia em minha natural instinta vida

E eu vi o sol brilhando na lua, na rua

Quis beijar o queijo disfarçado de coco ralado

Mas nada apagava minha agonia

Liguei a Tv até ver o sol na janela nascer

E por trás do céu outro dia vinha e eu ali fritando de lado alado

E não há nem haveria alguém que riria de minha agonia

Um balde de água fria e segui ao primeiro trocado trocado por uma bem gelada

Estranho estou acordado de novo mesmo sem ter nunca dormido

Estou tentando não ser tão estranho para que nenhum estanho entre nessa minha cabeça tamanha

Meu coração não bate nem apanha

Da minha vida ele faz um barulho

Uma voz que sou eu mesmo dizendo

Eu sou um indivíduo indivisível e indivisível e risível e natural mente incrível por isso não durmo tanto para aproveitar-me de mim

Fim

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Diferença em se matar e morrer um vírus invisível me fez ver isso


 

Estou matando um eu que há ou houve em mim

Ou

Está morrendo um eu que há e houve em mim

Cem perguntas

Cem respostas

Ouço ainda meus gozos de meus prazeres cobrando tantos gemidos

Ainda gemo em busca de remédio para o que sinto 

Estou na fossa da merda de vida que levava e me achava

Os sussurros de meus grunhidos burros ainda urro

Escuto o que vejo em meu espelho

Minha cara na sarjeta apanhando do sargento sardento

Pimenta malagueta ardendo em minha garganta

O estouro em meu ouvido é do tapão do carma vindo

Estou ainda ouvindo o que está vindo

Ouço minha mente desmentindo

O que tanto acreditava

Adolescência programada

Minha demência não reza minha inocência

Estou pagando o preço de ter sido da vida um adereço

O mundo é meu endereço

Assumo

Meu sumo sou eu em suprassumo

Esquisito estou sentindo isso

O peso do mundo

Um vírus invisível me fez ver isso

Que o abominável mundo novo que está vindo é consequência de meus atos

E o remédio soma mais dor do que anestésico e multiplica mais minha dor

Diferente do que procurava encontrei

E sei que as pessoas por mais boas que sejam não gostam de ler

E meu remédio é escrever

E  teimo em escrever pra descrever o caminho que faço

Mas chega um tempo em que o caminho afunila

E forma uma fila

E...

O que fazer com o que aprendi até aqui?

Sou aquela cria que rança desde o adolescer

E agora ao envelhecer se ver

Reclama que não quer dormir numa cama feita por quem não reclama

Chega ao apagar da chama 

A morte chama e ascende

Ui dói

Mas não reclamo tanto

Amo tanto

Vendo um outro sol nascer no pôr do sol

Eu e só

 

 

 


terça-feira, 28 de julho de 2020

Agora


Um velho usa sua blusa suada da suástica que o estica ao passado passando em seu velho corpo cansado suado
Solta suas botas pelo caminho por onde quando jovem já fez grandes bostas e apostas
Ah vou tarde já vai
De couro sua careca brilha sua mente que sente o momento puro da sorte de sua morte em velhice
Quantos amigos jovens o esperam
Seu olhar alvo como seus cabelos caindo ao chão
Cala a boca por falar que em suas mãos estão os calos rebuscados
A velhice é invisível da juventude
Uma atitude dos mais velhos seria talvez não olhar pra trás
O beijo cruza a vida em zoeira tipo poeira escondida na ferida inflamada
Que infla a pele dourada de pus
Pus-me daqui pra lá do vale da vida
E agora sentado em minha lápide lapido o meu pedido
Se houvesse em mim ouvidos
Faria não duvido
De um caco de vidro espelho de meus atos ensaios
De meus ais nos cemitérios dos mistérios
Agora pego minha alma e levo de suas correntes o carma
E com calma sigo cego sem mais nada do que minha alma lavada
Levada ao mais calmo vento em brisa
Minha vida desliza
No mais estou indo ou vindo embora


quinta-feira, 23 de julho de 2020

Se não tenho medo de viver, tenho que não ter medo de morrer

https://www.youtube.com/watch?v=dBF78tA443A



Ela é minha gata
Uma sereia da noite
A noite azul marinha exige demais da gatinha
Assim ela espalha seu fogo
Seu jogo é uma fagulha na palha
Uma sereia da noite e eu a amo
Tenho muitos amigos que a querem também
Minha gata disse que eu sou um monstro que destrói sua rara beleza
Sua beleza de sereia da noite
Mas eu disse que o que destrói sua beleza de sereia noturna é a própria noite
Que ela aceite é o açoite da noite
Ir dormir todas as manhãs com o sol batendo na janela
Destrói eu e ela
Mas ela seria uma sereia da noite

Uma sereia ela seria se não fosse da noite sombria
A noite é para as estrelas e estou entre elas
Vá gatinha viver o dia enquanto eu continuo a me odiar na noite
Seguro eu minha onda ti amar 
Siga vá
Vou me gavar de ter te tido
Num bar escondido


Toda gata é da noite contada noite
Mas por favor não vá embora
Fique do meu lado
Mantendo-me acordado


quarta-feira, 22 de julho de 2020

Gripe espanhola de 18 x Covid-19





Gripe Espanhola de 1918 x Covid-19
A 1ª Grande Guerra ainda ardia na Europa em 1918, enquanto uma gripe, causada pelo “Vírus Influenza” se alastrava, e devido a algum tipo de censura, muitos países não enfatizavam a doença. A Espanha era a que mais contabilizava a peste, assim esta recebeu erroneamente o nome de Gripe Espanhola.
Cerca de 50 milhões de vítimas morreram com a gripe que se tornou pandemia, e a medicina da primeira metade do século XX conhecia poucas alternativas – distanciamento social e uso de máscaras – porém, para parte da população mundial essas medidas eram vistas como erradas (semelhantemente a hoje), a negação à gripe e às medidas de saúde foram rechaçadas, mas não podemos esquecer, vivíamos em uma época com menos informações e pouca tecnologia.
Ao Brasil essa doença pandêmica chegou de navio do estrangeiro, como era de se esperar, pois os navios que faziam o transporte intercontinental de pessoas e mercadorias. A doença acabou matando o nosso então Presidente Rodrigues Alves, que havia sido eleito e não chegou a tomar posse. A gripe espalhou-se rapidamente e, cerca de 34 mil pessoas morreram, sendo que a população brasileira à época era de aproximadamente 30 milhões de habitantes. (Não existe unanimidade entre as fontes sobre o total de mortos na epidemia da gripe espanhola).
O medo vagava pelas ruas e gerava pânico, os corpos dos mortos permaneciam nas ruas por semanas, quando o poder público passou a obrigar a retirada e o enterro das vítimas da gripe, em valas coletivas e muitas como indigentes.
Os "tratamentos infalíveis" se espalhavam, como era o caso do uso de tabaco, balas de ervas e tônicos como remédios para a doença. Outras recomendações era queimar alfazema ou incenso para "limpar o ar" — tudo sem comprovação científica. Ficou famosa uma mistura de cachaça, alho, mel e limão que prometia curar a infecção, conforme alguns historiadores foi nesta época que surgiu a Caipirinha.

Relatos da época sobre a Gripe Espanhola no Rio de Janeiro. Pandemia de 1918
Rapidamente, a cidade se viu à beira de um colapso. Faltavam alimentos, remédios, médicos, hospitais que recolhessem os doentes mais graves. Itens básicos foram alvo de superfaturamento e escassez, impedindo que as demandas instauradas pela moléstia fossem atendidas. Havia dificuldades para prestar socorro para toda a população, pois os serviços permaneceram restritos aos centros urbanos, ficando as localidades distantes em grande carência. Pouco a pouco, as ruas da cidade se transformaram em um mar de insepultos, pela falta de coveiros para enterrar os corpos e de caixões onde sepultá-los. A moléstia ganhava uma violência nunca antes presenciada. (Sampaio Vianna, 1919).
Uma testemunha ocular do evento empresta-nos aqui suas lembranças, para que possamos ter uma ideia mais clara do impacto psicológico causado pela epidemia, que, segundo ela: Foi uma coisa pavorosa! Nunca, em toda minha vida, vi algo que chegasse perto daquela situação infernal! Não tinha na cidade, rua em que pelo menos em uma casa, a família inteira falecera. Em muitas, todos da família estavam acamados, e cabia a quem pela rua passasse alimentar e dar remédios. Geralmente eram os coveiros, lixeiros e policiais que acudiam, dando remédio e alimentando. As pessoas colocavam panos negros nas janelas e portas das casas, para que eles soubessem que ali tinha gente doente e viessem socorrer. O pior de tudo é que estava morrendo gente aos borbotões, e o governo dizia, nos jornais, que a gripe era benigna. Certo dia, os jornais noticiaram mais de quinhentos óbitos, e mesmo assim a gripe era benigna, benigna, (...) As mortes eram tantas que não se dava conta do sepultamento dos corpos. Na minha rua, da janela, se via um oceano de cadáveres. As pessoas escoravam os pés dos defuntos nas janelas das casas, para que a assistência pública viesse recolher, mas o serviço era lento, e aí tinha hora que o ar começava a empestear; os corpos começavam a inchar e apodrecer. Muitos começaram a jogar os cadáveres em via pública. Quando a assistência pública vinha recolher os cadáveres, havia trocas dos podres por mais frescos, era um cenário macabro (...) (Nelson Antonio Freire, 11.9.1990).
As charges ilustram as ferrenhas críticas veiculadas nos jornais cariocas à medicina oficial, que apresentava controvertidos diagnósticos e explicações na maior parte das vezes incompatíveis com a realidade que se instaurava no seio de uma sociedade que vacilava à beira de um colapso. Vencidos em seu próprio terreno, a maioria dos médicos reproduzia o discurso da inevitabilidade do mal, mas, na verdade, estavam diante de algo muito além de seu conhecimento e da capacidade da ciência e da medicina da época.
A forma irônica, utilizada não só por parte da imprensa, como por setores políticos, na apresentação de suas críticas, revelava a não aceitação do fato de estarem sendo atacados por uma doença desconhecida, os altos escalões e as classes abastadas também se mostravam insatisfeitos, o que desencadeou grandes tensões entre a sociedade e as autoridades governamentais e sanitárias. O discurso da medicina oficial passou a ser encarado com desconfiança pela população, uma vez que este não conseguia explicar o que estava acontecendo. Tais críticas devem ser encaradas também como fruto da insegurança da população diante da desestruturação de sua vida cotidiana (Delumeau, 1993).
Texto tirado da Internet - Adriana da Costa Goulart - Mestre em história social pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Contribuição Prof. de História Rogério Carriconde

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Tudo é Trabalho


O trabalho é qualquer esforço que façamos
Seja peidar ou falar
Comunicação não é o mesmo
Nem qualquer esforço faz com que nos comuniquemos
Por isso que meu trabalho é falar  não peidar
Mesmo sendo os dois trabalhar
Trabalhar não é a luta para viver
É o que fazemos durante a vida
Pois se
Como já disse
Tanto física quanto mental
Tudo o que fizermos é trabalho
Acordar e levantar seja para fazer o que for
Isso é trabalhar
Que o faça com prazer
E se possa dizer com o mesmo prazer
Eu que fiz
Por isso que cuidado com o que você faz
Esta é a sua vida
Mas faça bem
A felicidade está na atividade
Suaviza
Desculpe-me não chore por eu ser assim
Não sei o que fazer se não for para me ser
Sou igual ao que sonho em meus sonhos
Gêmeos ativar
Voo próximo ao limite
Essa é a minha lei
Homem que sou luto contra meus instintos mais selvagens
Escrevo que não sou nem quero ser escravo de um destino
Que eu...
Inspiro...
Que eu não tenha ousado a escrever
É triste a vida numa Europa pra quem nasce na América
A terra do homem é da terra
E quando ousarem me enterrar
Haverá um bafo de mim em cada larva
Dizendo que não é o fim
Venho da cidade grande
Entende?
E daquele ar trago a fumaça em meu peito
Marcando cada momento  
Minhas tatuagens são feitas de violência
Note em meu rosto marrom a marca do teu batom
Entenda atenda-me
Olhe pra onde meu olhar apontou
Sou ainda aquele cara que tu com tua casa navio aportou
E por mais distante que estejamos cortejemos
Cortês cortar a insanidade cinza de meu cabelo comprido ainda
Quero ainda alcançar meu pensamento
É que o sentimento tá a pé e a razão de fuca
Nunca alcançamos tudo ao mesmo tempo
Mas sem brutas realidades seguimos irônicos
Na vida nosso invento
Trabalhoso invento


quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

De bem com WC



Dormi bem
Calado socorri-me
Com carinho toquei-me e o caminho agora está iluminado
E sagrado sinto-me
Sem inimigos
Não sei se exatamente isso
Sei que não  é contrário ao oposto
É junto ao posto
Minh’Alma energia que flui ao espírito
Num todo ao todo

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Humano ser é o quer sou



“Tinha que falar por meio de poesia o que sentia
Pra não expor tanto minhas fraturas.” By In


Só paro de mudar
Quando passar o efeito de viver o que há em minha’lma
O efeito de viver “o ser que sou” ou
“Que tento ser”
Vai ti achar, como tento
Sou mais eu enquanto puder aliviar meu sofrer com substâncias que não exijam mendigar
Tipo isso que sente por mim você
Você diz vai embora enbriagada de bebida, exigindo comida 
Lembra de Jesus?
Dizendo que Ele me dá o que mereço
Não mais mereço teus beijos de lábios rachados
Graças por abrir a porta
Vou esperar clarear
E me ir sem pressa
Ainda bem que covarde não foi
Disse a própria verdade
A porta é serventia da casa
Do apê da apertada vida
Agora apartada
Vou cedo por que tarde disseste
O que tenho visto nos teus olhos falsos verdes
E se quer mais do que um pouco de paz sem mim
O que quis ser contigo está no fim
Mas eu continuo