Sigo a terra até o princípio, onde o pra sempre começou
O pra sempre.. protege-nos há séculos dos séculos
O Secular lar lá aqui está
Não há em milênios o que possamos contar ou nascer sabendo
Nobre me socorra calado sobre o que por meus dedos escorra
No meu eu está nós
Nunca estamos sós
Quando enquanto vivemos
Protege-nos
Ilumina não meus olhos, sim clareia o que vejo
Venha comigo aqui por dentro do que somos
Saiba que tenho que aprender a proteger a terra dos raios
solares do que não podemos compreender
Nossos lares, ares de falares
E em meus lábios encontro a grávida palavra que na mente
gesta
Por mim vindo a claridade que enfrente clareia o que vem na
frente
Minha mente delira o campo de lírios alísios se ventam
E inventam palavras a lavrar meus sentimentos em
pensamentos
Nobre ser socorra-me ou corra-me daqui
O eu calado enquanto nos
protege cara a cara de nós mesmos
Ilumina nossa frente e faz com que compreendamos a beleza de
teus raios
Que não posso não tenho como ver-me cara a cara
Não posso saber e sei que não tenho alcance, a saber
E sabeis que proteger a vida aqui estamos
E por si cada um sabe que a vida é nossa, sempre
E por mais naves que possam existir viajar vamos na lucidez
Em busca do dez ao nascer apgar
Sem alaridos doloridos os espíritos em mim clareiam e
despertam-me
Ladrilhos lindos do zigurate
Quando vejo do ângulo meditar da pedra que seguras-te
A luz em roda reflete a rosa dos espíritos
Calma a alma recebe a mensagem
Sim, lindos guardem o sol, protejam-se
Da luz excessiva e reflita o em si se dá
O antigo se faz de novo aparente como áurico ovo protegendo
Da clara visão universal que quer se libertar nos humanos
versos
Sim, espíritos quero entender o claro sol em sua energia
infinita
Mas a luz é muito forte que ofusca lá fora que entro pra
dentro
Claro tão claro está o céu azul que lilás que amo oceano se
faz
Há em mim um deserto que decerto quer reproduzir-se em grãos
de areia nessa praia
Os pássaros são peixes do ar e vice versa
Onde nossa conversa vai dar
Por minha vida, por meus caminhos
Quando o rubor do sangue aparece pra contrastar ao azul do
céu
O GreNal se desfaz
Ser pente a pentear os alvos e crespos pêlos de uma cabeça
que pelos pensamentos cede aos sentimentos...claro que o sangue tem seu senso
de seguir a sua divina missão
O fato é que ao vaso se molda e floresce em força ao corpo
que flutua pelo espaço
As pérolas dos olhares só se criam de areias em areias se
produzem as lágrimas de nossos olhos
Ostras que mostram monstros das crianças por diversos lados
Demonstram que o cansaço é que faz o homem além do aço um
alado
Não por sobrepujar o metal mas sim, por entre nuvens se
esconder aos que sonham em decifrar seus sonhos
E um texto longo é fininho para passar pela agulha que coze
o céu com terra e mar
E que nos vejamos do éter nosso amor prosseguir sem nos
vangloriar
Mas sim por ser saber ser
Assim o lá fora vê-se universo aqui dentro
As esferas em gotas de nossos ossos empoeirados
Soprados nova mente num pulsante som
Em uma mão que une o sim e o não
A noite e o dia e seus antagons
Que em algas marés sertão de novos seres
E de novo
E de novo
O ovo nos protege do céu
E vou parar por aqui por saber continuar
Vou serestar e depois sestiar
A rosa celestial está em nosso coração que sem pensar
Em cada ação nos faz flutuar
Nos torna néctares dos ares
Águas de licores imortais das luzes
Que quasares ()quase?() quânticos
Afazeres já feitos desde sempre se refazendo
Loas de canções que nos tornam iguais
Por isso canto e no meio desse canto, danço
E disso cantar e dançar não canso
Descanso
Sem ligar pro aconteceu estou no ar
No céu de uma boca que teima insiste em não dizer adeus
E não levo nada além dessa vida levada que levei
Leve Deus Leve-Me D'eus
HÁ DEUS