segunda-feira, 30 de maio de 2022

Cruz credo rosinha, de chapéu de manhã cedo?

          Com meus olhos faróis da madrugada, virei mais uma noite sem dormir bem. Pensamentos noturnos no outro mundo, o da escura noite. Uma fome de origem não natural surge e faz eu pensar que não é só de comida que preciso, nada que eu coma aplaca minha fome. Na insone madrugada; vejo TV, nada vejo.  Olho no celular algumas fotos em redes sociais, nada satisfaz. Vou p/XVídeos, dou umas duas em minhas mãos. Não é fácil, a erosão bate na ilusão, inútil pensar só há esse vazio. Viver assim é impossível!  Quem sabe o que ou quem me convencerá que preciso de ajuda? Confuso, mudo tudo. Um sino dentro de mim está tocando, me chamando de humano à desumano. Quem sabe pressinta algo que não sei? A luz do saber interno é sentida e não vista. E amanhece nova mente! O sol enorme de minha solidão de novo clareia tudo e mostra que foi por pura insensatez eu não dormir outra vez. E o amargo silêncio de meus pensamentos noturnos que me amarguraram a madrugada toda surge doce na manhã. 

     Olhando a janela, tomando café e escrevendo esse texto, penso: a vida é essa maravilhosa confusão, mas da onde surge essa força tamanha, esse vento que dentro do meu peito o infla e abana as brasas de meus pensamentos. É quando sinto saudade de antigamente, essa bandeira fincada em meu passado sinalizando que faz tempo que sou contra tudo e contra todos -Onde quer que eu esteja, não tenho lugar-. Passo vagarosamente a margarina no pão e tomo meu café, com a fé de que será hoje! Eu sou, tenho que ser, meu herói e me salvar.  

        Tenho pensado em salvar minhas noites, as dormir e sonhar. Não vou mais me violentar. Minha alma precisa tanto da luz do sol quanto dessa mesma luz inversa na lua, e esse encontro acho no ponto em que a noite amanhece. Fui deitar ao cair da noite e acordei ao nascer do sol. Despertei, amanheceu o amor em mim. Sinto que o amor me acordou ao não me deixar dormir, para que eu acordasse para essa verdade. Qual? Veja um novo dia está amanhecendo...

domingo, 29 de maio de 2022

Sol do meu chão

 

Sou uma máquina feita gente, que toca p/os lados p/trás e p/frente

E vive tantos os dias quanto as longas noites à procura da cura dessa loucura

Filtrando entre entretenimento e conhecimento, não pirando nesse movimento

Respirando do ar da montanha e do mar ao mesmo tempo, sou meu experimento

Não sossego, enxergo útil a arte de sobreviver

Não me ferindo rindo e nem chorando

Ao que me refiro é que tiro o peso do mundo das minhas costas

Desenvolvi a mânha de ser assim sem fingir e nem fugir de mim

A luz do sol ilumina o vale do a manhã

E não tenho pressa, mesmo sendo velha a promessa

De me jogar desse precipício desde o início, da sociedade esse hospício

As perspectivas do amanhã, do futuro ali

A portinha se fechando para mim

E eu no muro, emparedado sendo cancelado

Por quem podia estar a meu lado

A porta fechada, não importa

Abro a janela, minha escotilha

Entre o claro e o escuro, sob essa luz, tanto faz

Estou caminhando na prancha que me jogará aos tubarões

Juro por esse solo que piso, que não vou me jogar

Aqui dentro o sol em magma brilha

Imagina!

Eu só no solo com o sol batendo em meu colo

Gestando um novo eu

Esse aqui do meu céu

Do sol do meu chão

 

sábado, 28 de maio de 2022

Baby I love

 


A minha vida chegou ao ponto de me ditar isso aqui...

 

Muda de vida ou vai a perder. Em equilíbrio, eu eterno errante corro. Chuto palavras ao vento, pulo e dou um soco no ar. Pareço o Pelé comemorando um gol. Só que não. Hipocrisia refinada a minha, ter aguentado até aqui esta história da carochinha que me conto todos os dias e noites. O que importa é ouvir-me a partir daqui. A chama ainda arde, mas a idade conforme chega torna as coisas mais claras. Decido que em meu peito só se aninha a ventania de minha poesia. Uma mudança, uma renovação saudável. Respiro fundo e o jogo viro. Me digo; não quero ser mendigo, só não quero trabalhar sem poesia. Não quero vagar pelo mundo em destroços. Sonho todos os sonhos em poesia, assim pretendo dormir bem um dia. Entrego as flores que rego. Tenho muito o que viver. Sinto a beleza singela de um jardim onde palavras se tornam flores que adornam os canteiros e as cores dessas tornam-se tinta na caneta que entre meus dedos descreve tamanha beleza. Óh! Sim, uma sinfonia em sintonia com o sentimento sentido aqui dentro de mim que torno nosso. E numa só voz nos adentra e encanta-nos e demonstra que somos do mato vivendo numa cidade selvagem. À essa voragem não me falta coragem, dou minha palavra.   Ah... e baby I Love


sexta-feira, 27 de maio de 2022

Tinha uma pedra no caminho

 


Ouça o texto
                  É triste a visão de um viciado - Eu estava dirigindo meu carro, parei no sinal, dirigi meu olhar e pensamento para um pedinte que estava na sinaleira. Do vidro dos carros vê-se como lápides essas pessoas sem direção na vida - Chovia, fazia frio e ventava, senti a fome de chances no triste olhar daquela figura. A impressão que tive, era que nada naquele corpo franzino era seu, tudo nele estava dominado pela pedra que tudo acaba. Vi o craque empedrando o seu coração. Escutei seu lamento. Do céu caiam lágrimas em todos. Ele com uma mão no bolso e a outra no rosto enxugando o que não parava de pingar. A sinaleira fechada e ele pela janela molhada parecia uma ossada humana caminhando, sua expressão parecia a de uma criança chorando. Na rua gelada seu olhar petrificado parou em mim. Ele tirou a mão do rosto e veio em minha direção. Abri um pouco o vidro do carro, para ouvir o que ele queria certamente pedir. Curiosamente ele entregou-me um pedaço de papel. A sinaleira abriu, tive que arrancar com o carro e aquele esqueleto humano foi ficando para traz. No posto de gasolina próximo parei para abastecer e tomar um café. Olhei no papel úmido e quase desmanchando, absurdamente estava escrito a lápis um texto que me comoveu. O descrevo agora na íntegra.

- Veja a pedra mais uma vida expulsando. Não toquem em mim, tudo em mim vira pedra. É preto ou branco, tanto faz, para matar minha fissura, de violência sou capaz. O sangue vermelho pulsando em meus olhos me expulsa da sociedade e quero é a saciedade desse vício. Pedi mais de mil vezes, esmolas, e não era isso que eu queria. Lembro-me de criança chupando bico, agora chupo lata, tudo vira cachimbo. Chupo tudo, por um pega. Rastejo pelo chão, numa migalha me acho. Não me junto a ninguém, sou um defunto. Não me olho no espelho faz tempo, tenho medo de defunto. O vício é de aço, me deixou em pedaços. Veja em meu corpo o resto do que sobrou daquela criança. Não me toque, tudo vira pedra. Desse destroço que de mim restou, não preciso mais nada contar. As correntes de meus desatinos formaram a correnteza que me leva para onde não quero e nem posso voltar, não sei mais não consigo nem pensar. Estou no chão. Tudo está perdido. Que sinos são esses? Que loucura. Uma doçura no olhar em relação a mim queria ver em você. Chega de tanta amargura. É a real, estou perdido. - Este texto foi um poeta que por mim escreveu, disse que o escutou frase a frase em meu olhar de dor. Desde então, distribuo no sinal este papel com o texto. Caso outro dia, em uma sinaleira, encontrar alguém com olhar perdido, talvez seja eu, isso não importa, tente descrever o que sente sobre o que vê e entregue para alguém ler. Nunca me esquecerei desse acontecimento, acho que virei poeta também. Foi um poeta que comigo chorou...Ou fui eu? Sei que o poeta comprovou que o amor existe. Estou triste, mas diferente.


Figura acima do texto de Ósi Luís - A Ressureição de Matthias Grunewald


 

domingo, 22 de maio de 2022

Gosto de pessoas que falam o que pensam (sem bestas opiniões e julgamentos)

Se recusem de me ler, mas não eu de escrever

 


Conte quantos corpos meus já acharam

 

Não pense que não penso em minha mãe e meu pai

Minha família está marcada no pacto do meu peito expectorante

Parece que tô louco, mas não

Com a mão paro os carros na rua

E eu...não paro a tua, não pare a minha

Com a mão mexo a sopa de pedaços de mim

Conte quanto corpos ainda temos

As vezes fico brabo com o programa de minha mente

Encho o saco de ver TV

E troco de canal em canal

Meu corpo carnal quer além desse carnaval

Misturar tudo meu corpo branco e preto e puto com tudo

Olhe para frente e pra trás pelos espelhos

Vejo que a bateria de meu coração metralha tudo o que sinto

É que estou no meio da noite

Na rua nua e dura

Meu estilo esguio de ser chama a atenção

Torne-se sim um claro não a essa situação

Conte você seus corpos pelo chão

Os de si

Livres da noite dos dias que não mudam

Claro que tenho que ajustar os meus textos aos fechados de si

Aqueles que não vêem seus corpos pelo chão

Ou nem deixam pela ilusão da normose

Não eu não

Em minha vida Hardcore não há o que decore suas paredes

A base do pó da reba da última dose que tomei

Bateu diferente 

Quase, mas não morri

Parem de não me entender 

Agora que estou me entendendo, entenda

Se atenda e nos encontre

Vivendo estamos todos morrendo

E longo é o grito da massa contorcida

Limitei meus texto até aqui

...

 

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Dr Eu e Mr Mi ou morada Docu

 




 

Hoje com... Dois num Único

Decidi passar a limpo a noite passada, agora com a loucura passada. Mas à medida que lembrava, entrava na minha corrente sanguínea aquela enguia que agora de novo esguia-se em minhas cuecas. Sim, uso cuecas. Agora por que ela está no plural...vou pesquisar tictactictac. Resbosta... A palavra Cueca deriva de "cu", de origem no latim vulgar culus que significa ânus e de "eca" do grego eco que significa domicílio. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cuecas

Cuuu ecaaa é a morada do cu

Mas e por que no plural? Ára vámé, deixa a história cont...

Decidi passar a limpo a noite p’ssada

Estava Eu um Dr no bar, assistindo o GreNal e bebendo pra variar.  Quase lá, decidi pedir o jantar... Uma aeromoça veio me atender.

Ela novinha. Eu véinho. Mas como sou extravagante ela me sentiu em sua parte mais íntima –“ivaginei” eu - Dei pra ela aquele meu olhar, RPM tava a mil...Tava na lenta ainda. Pedi outro som pro garçom, ops garçonete

Olhei bem sério no decote dela e disse: chegue mais perto, deixa eu ver a cor dos seus olhos e batom. Ela chegou. E os peitos dela me encontraram à deriva no mar de seus lindos olhos azuis. Eu, como um Dr que sou pedi mais uma dose e um som. Me sujei de seu batom vermelho. Tão bom. Ela sem se importar mostrou o menu de som e comida. E eu disse: Vou tomar outra. Bebi lembro disso aí.

É impressão minha ou você também está afim de mim?...

Estranho eu acordar sem ninguém do meu lado e ainda assim me lembrar o que fiz noite passada. Eu um Dr. Mi lembrando. Aperto um pra me lembrar, mas deixei os fósforos na bolsa dela.

Bah voltemos à minha lembrança...não, não, não. Vou dar um cagada. Pego o celular e vou ao banheiro. Esse é meu lugar, meu trono, vou cagar. Deixar sair o que entrou.

Meu destino é me libertar...

Mestre na Arte de Amar...

Um outro aparece quando bebo, o chamo de Mister Mi. Chamo. Chamo, mas ele não vem. Só vem quando acende a chama de se amar e como ama ou eu beber bagaráio...

Meu cetro certo de ser espada, depois de tudo, uma escada sobe ou será estrada. Estou naquele estado

Lembro de muitas hoje falando sobre ontem: Realmente tu não tens nada do outro de ontem. Nada daquele letrado na poesia de amar, não esse literato chato. Digo a ela que, ela como tudo lembra meu Pai. Ai. Mas isso é o que me eleva a querer ser quem eu sou.

Um dia vou voltar para a casa de meu Pai...ou ié

Tomem de mim - Homem - meus sucos brindem em abundância meu corpo saúdo

Me coma. Me toma. Não se detona. Organiza tuas orgias, teus orgasmos que múltiplos multiplicarão a natureza de cada si em mi, em ti, em nós. Em voz sairá de nós o grito preso solto ao estarmos juntos, no eterno presente que é cada momento que damos ao nos amarmos.

Meu reino carrego nas costas, em minhas aventuras sossego, meu regato.

Agora sou um gato e daqueles cinza, ranzinza quando você some.

Escreva descreva o desejo escravo que crava no peito e aponta do dedo que aponta e apronta mais uma. Escreve com tua pena, com teu pelo eriçando se alisando em meu cabelo, como percorrê-lo digo o caminha da escrita estritamente sentida ao contato viscoso da tua vulva zona tesuda. Passa lisa a língua desliza enquanto o pelo arrepia tua esguia silhueta dizia venha espalha essa zorra toda na minha cara com tua vara. Bata na zona da mata tórrida caliente crente que ama tudo na gente espreme até sair o creme dela creme. Cadê a solidão? Estou sem algodão nos ouvidos e mesmo assim não estou ouvindo meus gemidos. Quero ouvi-la vê-la escalando minha montanha vesga de tanto prazer pra ser um só ser nós dois. Escalamos teu monte vênus nus. Supremos sentimento atroz e feroz volúpia. É um bicho no lixo do que jogamos fora para não procriarmos nessa hora extensa e dura hora. Vou descer desse prazer e tecer um tecido desse acontecido onde faço poesia de cada instante. Pegue a chave do carro encha o tanque e perceba a ida a viagem sem vontade de chegar somente o nosso viajar

Eu nem sei o que escrevi, mas tenho certeza que me sinto assim

Por favor acredite...

Gaguejo em soluço. As lágrimas me glorificam cada sorriso obtido por meio disso...de amar tanto faz isso ou aquilo...

Estou de olhos abertos lembrando da noite e aquele contentamento vem juntar-se a minha descrição. Indiscreto olhar sob mim mesmo, ou será pelo eu mesmo.

Minhas sensações unem-se a minhas intenções de vida, rompe meu hímen de homem...

Vocês só pensam em sexo, deixem fluir o amor, não sequem isso

Uma declaração a mim mesmo, sexo é uma fricção científica, num sentido figurado é uma forma de reprodução de si mesmo. Mas quantos somos? E o que de nós mesmo queremos reproduzir? Por isso descrever-me é tão difícil? Nada encontrei para responder...

Aquela vontade antiga ensacada em meu escroto jorrou para o esgoto, pra meu desgosto e agitação foi tudo num sonho, ou não?

Preparo um reparo e regurgito o que sinto nos meus pés e travesseiros. Abraço as nuvens num suspiro desse vento que invento. Fluo flair, amo esse afair de estar com quem estou e me quer. Dou entradas desse espetáculo que ninguém quer ver antes de beber ou fumar.

Mas eu não vivo só dessa insensatez. Viram se para me lembrar de tanto ontem a noite amar, minha poesia atravessa por mim e faz tudo o que quiser, enfim sou o que sobra. João ou José, quem é que sou? Nem sequer tenho rastros de meus passos, vivo nesse ou naquele espaço e digo tudo o que faço, mas quem quer saber?

Como nasci tão só, então...meu coração abriu-se desse tamanhão. Uma rápida reflexão do que intento pode ser abreviada nesse texto nesse momento. O que faço? Só quero lembrar de ontem à noite?

Vamos descobrir quem somos juntos?

E o céu blue and the sky em nós cai

E no fundo de nossa coração repousa

Perpetuando-nos

...Saí para passear com meu Pai...


 

 

 

 



segunda-feira, 16 de maio de 2022

Relfexismo

 


Vivemos uma época de reflexão de silêncio de muitos em detrimento de uma maioria que segue o ditado da moda do que comer, beber e vestir. Do que assistir, onde ir, quem cancelar.

Mas esse silêncio pode ser proveitoso podemos nos fixar em nós mesmos, olhar no espelho bem a fundo o nosso reflexo. E refletindo ver nossa singular vida. O motivo de estarmos aqui e agora juntos vivos nessa época passando por tudo isso...

Não pense que o seu silêncio ira aplacar o alarido da massa desgovernada, não.

Juntemos nossas forças e nos ocupemos em decifrar o que o espelho nos mostra na busca de uma existência de uma vida nossa, mais autêntica, repleta de nossas boas e refletidas vontade e compreensões de nós mesmos. Nós procuramos nós mesmos em nossas reflexões, nos por quês da vida

Sem buscar polemizar os descalabres de políticos, detentores de grandes fortunas, das pessoas de um modo geral que escolheram, ou nem escolheram, ao menos conscientemente, uma vida de aparências e consumismos sem demais indagações se deixam levar pelo turbilhão de modas e modismos

Inconformados talvez pareçamos, mas na realidade buscamos algo mais dessa nossa experiência essa aventura chamada vida. Ficar em filas feito gado ao abate...correndo atrás de uma máquina de um deslumbre que jamais será atingido

 

E essa busca faz nos depender do que julgamos que conhecemos e do que sabemos de fato sobre nossas potencialidades, nossas vocações, habilidades, tendências, nosso lugar no mundo

Saber quem somos nos coloca a prova de que existe o outro, e quanto mais sabemos sobre nós mesmos nos reconhecemos no outro, nos levando a uma empatia, um colocar-se no ligar do outro. Claro que para tanto vamos ter filosofar, achar nas palavras as roupas para nossos mais íntimos pensamentos. E decifrando nossa língua, escrevendo, lendo, interpretando, se corrigindo. Seguindo uma regra da gramática instituída já que para que possamos nos compreender melhor e possamos fazer-nos compreender os outros precisamos ter uma linguagem universal

Para que nossos pensamentos, conversas e escritas possam ser melhores e objetivamente entendidos, tem que ser produzidos para serem facilmente compreendidos, digo de uma forma natural

NO meu caso faço o máximo para que eu possa ser entendido em minha intenção mais elevada possível. Tendo uma experiência além de agradável, útil.

Para que os que tenham o contato com o que fale ou escreva esses sintam-se familiarizados. As pessoas de minha época que tenham o hábito de ler e compreender o que leem, não vão se furtar de tentar entender a vocação de meus textos. Claro que eu tenho minhas limitações de um estudo mais acadêmico e aprofundado, mas nada disso me desabilita a dizer o que penso que penso e o que sei que sinto. Em minhas investigações desde anos atrás de minha juventude perdida, como quase toda a juventude é perdida, se não for levado em conta o ser individual que se é. Que, embora pareça que tudo já foi feito, mas nada disso foi feito do seu, o seu único e exclusivo jeito. Então percamos a viagem na caravana dos cegos seguidores de padrões normatizantes. Vivamos a alteridade de nossos egos, sejamos elos de nossas conexões com nossos pares.

Há muito tempo atrás idealizei, após estudos sobre a história da civilização, estudando a Renascença a Itália de Dante, Michelângelo, Maquiável. A França de Montaigne. A Espanha de Cervantes. Erasmo de Roterdã da Holanda. Shakespeare da Inglaterra e até chegar ao Iluminismo, os franceses Voltaire, Rousseau, Montesquieu, Diderot.

O certo é que depois de viver a intensidade de uma juventude apaixonada e apaixonante e estudando o que me vinha, tanto experienciando quanto filosofando. Sei que me deu um insight de criar um movimento, sendo que eu não parava, nada mais óbvio que criar um movimento pensei num Movimento de Reflexismo, após a modernida e Pós modernidade, renascença e iluminismo. Mas eu estava muito jovem para refletir ao que deveria seguir e poesia e filosofia na minha vida. Então pensei em atuar na época, atualizando conceitos e padrões de textos e artes em geral e faz alguns anos que venho fazendo isso. Agora sim vou convidar a todos a participar do Reflexismo, nossa base de conceitos estão aqui em nossa atualidade.

 

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Nós mesmos desfazemos nossos nós mesmo

 



Não espero que a vida seja feita de ilusão

 

Posso até ficar maluco

Mas não tô na solidão

 

Pra quem mora numa pensão

Pensa que uma casa própria

Não pode ter em sua vida

Nem precisa ser uma mansão

 

Posso até ficar maluco

Mas não tô na solidão

 

É preciso saber sofrer pra saber viver

Mas essa realidade representa a vida não

Quanta gente não quer seguir esse mundo?

Essa de cidade grande a mim cabe não

 

Posso até ficar maluco

Mas não tô na solidão

 

Vivo com a certeza de que na vida

Minha beleza trato com destreza

Minha cara é minha casa

E agora sou minha invenção

 

Posso até ficar maluco

Mas não tô na solidão

 

Estou em outra versão

Ser ser humano não tem explicação

Sou mais que um coração

Corpo e mente então

 

Posso até ficar maluco

Mas não tô na solidão

 

Furo meu dedo apontando meu futuro

Sangre sangue e bata

O batuque do coração

De quem se ama e tu irmão

 

Nossas mãos juntas vão

Criar as leis

Além dessa seis 

Pra dentro vamos sair de nós mesmos


Livres e abertos então

 

 

 

Cuidado ao atravessar as ruas da Internet

 



A Internet é como uma rua, a gente caminha livre no lado que quiser e busca, e para, e fica onde preferir, e sai se puder ou, entra mais profundamente em um local que bem pode, como numa rua física, não sair nunca mais. 


quarta-feira, 11 de maio de 2022

My song soul



Whatch my soul

One soul 

Are much april 

For and cool

My name whats star

Or now game

Of lobe and war

At the game

One me come eat flour

What war game of love

Wash my tv

My liberty

Whit that love


segunda-feira, 9 de maio de 2022

DC desceu aqui

 Uma foto sempre marca uma morte, esse momento morreu, eu anotei ele nessa foto...agora continua, não há linha de chegada somente esse quase nada


Tu Tu Tu Encanta

 

O ninho de minha dedicação cria essa voz

Que me controla

Vem como uma reza

Proporciona um seguro vislumbrar da liberdade

O mundo não é uma jaula

Mas já aula?

Hei! Professe algo que me convença a apreender esse jogo

Onde as paredes não me prendam

Hei! Professe algo que me livre disso aqui

Algo que quebre como as ondas do mar na beira da praia sonhada

Algo que me solte dessa crosta gosmenta

Olho ao meu lado não enxergo bem

Mas vejo o mal

São tantas vozes que me confessam

Que serei eu a decidir

Eu que me libertarei desses muros

Que podem, mas não vão me prender

E juro que voltarei

Mesmo que de cara na porta

Bata outra vez

Mas vou bater e bater

Até abrir

E tudo sair

Ei você aí fique aqui

Limpe essa droga toda

E olhe para mim enquanto estou falando

Não falhe


Tu Tu Tu

Ocupado
O culpado

Lá tão os cães

 

Cheio em mim se derrama a poesia que sou

Sou fruto desse sal do céu

Desses sais saem mais

A luta entre o bem e o mal

Causa uma guerra dentro de mim

Vou em conjunto vencer

E convencer

Os julgamentos imprecisos enfio no

De quem me cagar leis

Ok

Não preciso

O céu ou inferno podem esperar

Há um pingo a mais no i

Que é suficiente

Para fazer ebulir

E sair essa dor

Quero andar com amor

Devagar com o andor

Pra libertar essas visões

E suas divisões



Rua Dr Deus



Mudei daquela rua há tanto tempo

Mas esse tempo ainda mora aqui dentro

-Um mistério-

O que sou se fez ali

Nas pedras daquela rua que descalço pisei

As vezes volto lá

Sempre volto lá

Meu Pai

Minha Mãe

Todos

Mesmo os que se foram me vem

E me formam

Brota o mar em meus olhos ao pisar naquela rua

Marcado estou pelo tempo

Machucões

Ouço o latido de meus cães da infância

Bob, Cat, Duque, Scotch, Barão, Luck

É...O tempo passa e amarrota a gente

Marcado estou pelo tempo

São rugas as dobrinhas das esquinas de viver

Meu espírito brilha naqueles finais de tarde jogando bola

Brincando de esconde esconde

Ah vontade...

...Conte onda a onda esse mar de saudades

Não me livro do que não consigo

São ecos aqui dentro

Eles...

...Esses momentos são ternos e eternos

Num vai e vem

E naquela rua de infância

Só tem uma mão

A mão de Deus

domingo, 1 de maio de 2022

Ser ou não ser? Escolhi ser

 



Ser ou não ser? Escolhi ser

Ser o que eu quiser e puder

Com minhas soluções criativas

Inspiradas nos grandes heróis de todos os tempos

Tenho armas para defender a alma do mundo

Que não é só minha

É de todos os seres que por essa terra caminham

Minha somente minha é minha rebeldia

De fazer tudo de um jeito que só eu posso

Ilusão minha ser original

Mas todo o marginal tem uma origem igual

Animal Racional

Uso de tudo

Não há como não agradecer a tecnologia de hoje

Venham comigo ver ao ler que tudo o que está anotado

Tem que ser notado e reanotado

Confiem

Confiar em mim é fácil

Vejam sou um cara altamente tímido

As montanhas que movo para escrever postar

Tornar público meu lado mais púdico

Quer saber? Saber é star no local mais alto de uma cidade

E a observar, sem julgamentos

Só admirando a beleza natural das criações dos crianções humanos

E seus manos animais, vegetais, minerais e

Espiritituais