Conte quantos corpos meus já acharam
Não pense que não penso em minha mãe e meu pai
Minha família está marcada no pacto do meu peito expectorante
Parece que tô louco, mas não
Com a mão paro os carros na rua
E eu...não paro a tua, não pare a minha
Com a mão mexo a sopa de pedaços de mim
Conte quanto corpos ainda temos
As vezes fico brabo com o programa de minha mente
Encho o saco de ver TV
E troco de canal em canal
Meu corpo carnal quer além desse carnaval
Misturar tudo meu corpo branco e preto e puto com tudo
Olhe para frente e pra trás pelos espelhos
Vejo que a bateria de meu coração metralha tudo o que sinto
É que estou no meio da noite
Na rua nua e dura
Meu estilo esguio de ser chama a atenção
Torne-se sim um claro não a essa situação
Conte você seus corpos pelo chão
Os de si
Livres da noite dos dias que não mudam
Claro que tenho que ajustar os meus textos aos fechados de
si
Aqueles que não vêem seus corpos pelo chão
Ou nem deixam pela ilusão da normose
Não eu não
Em minha vida Hardcore não há o que decore suas paredes
A base do pó da reba da última dose que tomei
Bateu diferente
Quase, mas não morri
Parem de não me entender
Agora que estou me entendendo, entenda
Se atenda e nos encontre
Vivendo estamos todos morrendo
E longo é o grito da massa contorcida
Limitei meus texto até aqui
...
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