Sou uma máquina feita gente, que toca p/os lados p/trás e p/frente
E vive tantos os dias quanto as longas noites à procura da cura dessa
loucura
Filtrando entre entretenimento e conhecimento, não pirando nesse
movimento
Respirando do ar da montanha e do mar ao mesmo tempo, sou meu
experimento
Não sossego, enxergo útil a arte de sobreviver
Não me ferindo rindo e nem chorando
Ao que me refiro é que tiro o peso do mundo das minhas costas
Desenvolvi a mânha de ser assim sem
A luz do sol ilumina o vale do a manhã
E não tenho pressa, mesmo sendo velha a promessa
De me jogar desse precipício desde o início, da sociedade esse hospício
As perspectivas do amanhã, do futuro ali
A portinha se fechando para mim
E eu no muro, emparedado sendo cancelado
Por quem podia estar a meu lado
A porta fechada, não importa
Abro a janela, minha escotilha
Entre o claro e o escuro, sob essa luz, tanto faz
Estou caminhando na prancha que me jogará aos tubarões
Juro por esse solo que piso, que não vou me jogar
Aqui dentro o sol em magma brilha
Imagina!
Eu só no solo com o sol batendo em meu colo
Gestando um novo eu
Esse aqui do meu céu
Do sol do meu chão
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