A minha
vida chegou ao ponto de me ditar isso aqui...
Muda
de vida ou vai a perder. Em equilíbrio, eu eterno errante corro. Chuto palavras
ao vento, pulo e dou um soco no ar. Pareço o Pelé comemorando um gol. Só que
não. Hipocrisia refinada a minha, ter aguentado até aqui esta história da
carochinha que me conto todos os dias e noites. O que importa é ouvir-me a partir
daqui. A chama ainda arde, mas a idade conforme chega torna as coisas mais
claras. Decido que em meu peito só se aninha a ventania de minha poesia. Uma
mudança, uma renovação saudável. Respiro fundo e o jogo viro. Me digo; não
quero ser mendigo, só não quero trabalhar sem poesia. Não quero vagar pelo mundo
em destroços. Sonho todos os sonhos em poesia, assim pretendo dormir bem um dia.
Entrego as flores que rego. Tenho muito o que viver.
Sinto a beleza singela de um jardim onde palavras se
tornam flores que adornam os canteiros e as cores dessas tornam-se tinta na
caneta que entre meus dedos descreve tamanha beleza. Óh! Sim, uma sinfonia em
sintonia com o sentimento sentido aqui dentro de mim que torno nosso. E numa só
voz nos adentra e encanta-nos e demonstra que somos do mato vivendo numa cidade
selvagem. À essa voragem não me falta coragem, dou minha palavra. Ah... e
baby I Love
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