sábado, 21 de setembro de 2024

Prima Verdade Aberta


 

Primavera Aberta

 

Moe o corpo fica a alma

Calma

A água leva a mágoa

Ao fundo do poço

Lá, lá, lá cante e beba a água da gravidade sem lamentos

Lá, experimente o chão da terra e impulsione a mente

Que d’Alma do Grande Espírito 

Que tanto fez sentimento e pensamento 

Quanto à matéria rude que ruge em voz nesses ais

E Sutil ama o mundo, mas cantais

A alma entende e atende toca vida e morte

Tudo faz parte da arte de se ser melodia nesse cósmos caótico

Não chore de sofrimento e nem de alegria

Quero te contar que sempre vamos nos encontrar

No planeta, no luar, no solar basta pensar

Criar e mergulhar 

Voar pra fora e pra dentro do sentimento

O alto diz baixo:

Pare pra descansar por um momento

Toda hora que pensar em mim estarei no teu momento

E sinta no ar ao respirar o pensamento voar

No vento de cada lugar

Nada se encerra nas montanhas da serra

Feche os olhos estamos lá

Nas nuvens de algodão

Solta essa nau no mar das águas das lágrimas de sal

De saudades

Sorria descendo o Aqueronte

Curtindo o sol no horizonte do outo lado amanhece

Aquece a noite o sol refletindo à lua

Na mente sua ou na rua nua a vida desliza

Torne agora uma boa hora

Decora tua letra lenta mente

Soletra a palavra átomo e a tome de verdade

Na mente sua ou na rua nua desliza

Torne o agora uma boa hora

Decora tua letra lenta mente

Soletra

Siga a terra até o principio

Entre nos séculos e milênios

Dobre os sinos

Que ensinam os hinos

Não sofra calado quando sofrer

Escreva descreva essas águas

Quem sabe ache a fonte da verdade

O filho do homem grávido do amor

Por mim e por ti quis parir a fé

Gente que não à toa vive ao minúsculo sofrer

Protege-se da luz aparando com a mão bela

E olha para o que a luz clareia aponta

Quem sabe a noite você sonhe

Quem sabe você alcance o sonho de saber

Quem sabe toque o próximo e o aproxime das letras

As leia se desmaneia

E descreva em suas palavras

Que lavram campos das sementes verbos

O que sente em seu espírito livre brota, cresce

Escreva e leia ao contrário da maioria está a corrente

Dos que são e não vão além do em vão

Se conceda escrever e se ler, és o próprio a se fazer

Buscque a gloriosa lucidez com a união celestial

Andar com a divina idade da humanidade

Irmãos e Irmãs e Pais e Mães

Criaturas e criadores

Ilumina essa escuridão na hora certa do amanhã ser

E ardente mente nos saciando do querer saber

Então tanta luz e tanta escuridão ligarão ao novo amanhecer

A gloria da luz dos olhares que veem a âmbar criatura

E com seus pais e mães poderosos seres que são

E irão ser a real verdadeira união da prima verdade irmão e irmã

Para novos Pais e Mães serem

E perceberão que viver é tudo o que está inscrito em cada coisa que sentimos

E de lá cantamos a cá

O claro som que invade cada pulsar que ilumina nos expulsa do sonho

E nos mostra toda a beleza dos sentidos que nos desenvolverão de volta pra casa em casais

Pronto ia dizer mais, mas...

...Decifre em paz...

 

 


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