Primavera Aberta
Moe o corpo fica a alma
Calma
A água leva a mágoa
Ao fundo do poço
Lá, lá, lá cante e beba a água da gravidade sem lamentos
Lá, experimente o chão da terra e impulsione a
mente
Que d’Alma do Grande Espírito
Que tanto fez sentimento e pensamento
Quanto à matéria rude
que ruge em voz nesses ais
E Sutil ama o mundo, mas cantais
A alma entende e atende toca vida e morte
Tudo faz parte da arte de se ser melodia nesse cósmos caótico
Não chore de sofrimento e nem de
alegria
Quero te contar que sempre vamos nos
encontrar
No planeta, no luar, no
solar basta pensar
Criar e mergulhar
Voar pra fora e pra dentro do
sentimento
O alto diz baixo:
Pare pra descansar por um momento
Toda hora que pensar em mim estarei no
teu momento
E sinta no ar ao respirar o
pensamento voar
No vento de cada lugar
Nada se encerra nas montanhas da
serra
Feche os olhos estamos lá
Nas nuvens de algodão
Solta essa nau no mar das águas das
lágrimas de sal
De saudades
Sorria descendo o Aqueronte
Curtindo o sol no horizonte do outo
lado amanhece
Aquece a noite o sol refletindo à lua
Na mente sua ou na rua nua a vida desliza
Torne agora uma boa hora
Decora tua letra lenta mente
Soletra a palavra átomo e a tome de
verdade
Na mente sua ou na rua nua desliza
Torne o agora uma boa hora
Decora tua letra lenta mente
Soletra
Siga a terra até o principio
Entre nos séculos e milênios
Dobre os sinos
Que ensinam os hinos
Não sofra calado quando sofrer
Escreva descreva essas águas
Quem sabe ache a fonte da verdade
O filho do homem grávido do amor
Por mim e por ti quis parir a fé
Gente que não à toa vive ao minúsculo
sofrer
Protege-se da luz aparando com a mão
bela
E olha para o que a luz clareia
aponta
Quem sabe a noite você sonhe
Quem sabe você alcance o sonho de
saber
Quem sabe toque o próximo e o aproxime das
letras
As leia se desmaneia
E descreva em suas palavras
Que lavram campos das sementes verbos
O que sente em seu espírito livre brota, cresce
Escreva e leia ao contrário da
maioria está a corrente
Dos que são e não vão além do em vão
Se conceda escrever e se ler, és o
próprio a se fazer
Buscque a gloriosa lucidez com a união
celestial
Andar com a divina idade da
humanidade
Irmãos e Irmãs e Pais e Mães
Criaturas e criadores
Ilumina essa escuridão na hora certa
do amanhã ser
E ardente mente nos saciando do querer saber
Então tanta luz e tanta escuridão
ligarão ao novo amanhecer
A gloria da luz dos olhares que veem
a âmbar criatura
E com seus pais e mães poderosos seres
que são
E irão ser a real verdadeira união da
prima verdade irmão e irmã
Para novos Pais e Mães serem
E perceberão que viver é tudo o que
está inscrito em cada coisa que sentimos
E de lá cantamos a cá
O claro som que invade cada pulsar que
ilumina nos expulsa do sonho
E nos mostra toda a beleza dos
sentidos que nos desenvolverão de volta pra casa em casais
Pronto ia dizer mais, mas...
...Decifre em paz...
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