E o atalho por onde vou?
No meu trabalho
No Universo dos meus versos
Onde estou?
Tantas pessoas
Uma névoa de bombas explodem em mim
É a criatividade expulsando o mundo não real
Vivo em paralelo
Crio minha real idade
Piso num estrume
Não me perfume
Se perfumes tu
Se o atalho me mostra a luz
Sigo essa luz
Sim, se eu não sou quem quis
Sou quem quero, enquanto posso
Olhem crianças as portas estão abertas
Para cima e para baixo
A vida é assim
No estrume nasce a mais linda flor
Se você não entendeu nada
Saiba sua criança está presa em um crença
De que as pessoas boas são só boas
São só suas crenças, não me limite nem milite
Todos temos uma pitada de maldade
Ae está a força de brilhar com a mais pura boa vontade
Coloquem suas crianças vendo novelas das sete
Logo estarão conhecendo o estrume Local
Logo ali começa o jornal das vinte
Sete ou vinte de setembro é um feriado só
E chove a liberdade enxarcando os olhos
O charco é assim não tem brete
A escolha é nossa
Já que tudo há
E mesmo assim durmamos em paz
Olhe por sobre os ombros
Estamos caminhando pra tras
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