quinta-feira, 5 de julho de 2018

Arrependi-me de descrever, mas agora só posso me ler


Não tenho tempo meu bem

Eu não mais kiss teu kiss
E o flagrante do beque não prende mais meu back
Passou
Assou o que sou
O show não parou
Continuou
Ou
Meu coração está de varde em ação
Covarde não bate nem apanha
Estou de graça pagando isso
E o show tem o dever de continuar-te
Escuridão...
Está inverno
Estou no inferno
Volto eterno
E ter no algo mais alguém é o que quero
E o chão insiste em abrir-se
Não vou cair
Despencar não vou
Vou voar
Sabe minha cara
Estou desiludido contigo
Fudido desde o umbigo me sinto
Pelas ruas vagando
Vagabundeando
Por ae ando
E ando por ae
Dei-me aqui de novo em ti
Sem ti mentir te senti em mim
Sigo seguindo meus extintos quase extintos
Bota mais um pouco desse teu vinho tinto
Prefiro seco mas seco teu suave
Sou ave
Rezo uma ave maria
Mal me sentia
Quando a vi ali
Roguei sem arrogância
Nem ignorância
Ela tão bela
O minha nossa mãe
Eu não sou só isso
Seu filho é bem outro
Vou me alongar pare de me ler
Vou me desnudar
Sou um Neymar a driblar meus dedos em poesia
A bola rima rola
Teime
Não queime
Vem me
O Elo tão belo
Pelo grelo da menina mulher passa a vida na vinda e na ida a vida
É tudo vida
Convida
Tanta to tonta
Confundo o eu com meu
O nosso é vosso
A voz é nós que costura a jura
Pura
Pula
O muro é o murmúrio
Estaciono próximo a tal muro
É tarde da noite e o show ainda não parou

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