De tao livre estou preso nela
Nessa tal liberdade
Decididamente estou perdido em mim
E ela está a fim
Estou precisando de ti
Estou assim
Suspirando ao SUS pirando na janela
Pedindo ajuda para encontrar o caminho
Sobrevoando um lugar que não quero estar
Mesmo tendo nascido aqui na city
Quero sempre estar lá no mar
Mesmo tendo nascido aqui na city
Quero sempre estar lá no mar
Mas sabendo que tenho que reaprender a aqui amar
Como?
Como?
Se surge o passado a cada esquina fantasma
Pessoas vivas
Discuto com as pedras paralelepípedas
Sou um farol de solidão, estou só sem eles aqui
Longe de tudo e muitos que amei e continuo amando desnudo
Um mudo monge
Um conde que se esconde desse passado passando
Um conde que se esconde desse passado passando
Nesse horrível modismo de ter que se conectar ao nada
As redes sociais que cada vez me afastam mais de mim e de nós
Solidão
Sofreguidão
Só o sol nota meu não
Só o sol nota meu não
Meus gritos fingem ser algo mais que essa fuligem
Que essa lua nua na sua
Que essa lua nua na sua
Fogem de minha imagem sorridente os dentes
De sorrisos postados mas inexistentes
Se visto francamente por qualquer pessoa que usa mesmo uma fraca mente
Reflexão ausente pressente...
...Três dias de três anos das últimas três décadas somam-se aos trezentos anos
Que sinto isso
Lembro de minha juventude da perdição que a cada manhã sentia
Não vou derramar um manto escuro de incertezas juvenis
Vou declarar minha liberdade
Quero ter meu estilo
Sem grilo
Rico não seja pobre
Amado não seja odiado
O dia do fico está a chegar
Minhas lágrimas vão criar mares
Marés de amares todos vão ter e estar em suas salas de estares
Estrelas de seus pares
Obras de sobras
Cobras cobradas sem arrastares
Maçãs macias narcóticas
Colares sem coleiras de pérolas caóticas
Ok
Interrogaram-me e não soube declarar-me inocente
Estou preso
Pago esse preço
Essa pena de pássaro que não voa pago
Sigo vago
Cego se solto
Preso sinto o peso da liberdade nela
Complicando tudo ando
Mas você não está me reconhecendo?
Sou eu
Ou
Sou você que estou isto lendo
Esse é o dilema desse poema
Que está por si só se descrevendo
Li beldades
LIBERDADES
De sorrisos postados mas inexistentes
Se visto francamente por qualquer pessoa que usa mesmo uma fraca mente
Reflexão ausente pressente...
...Três dias de três anos das últimas três décadas somam-se aos trezentos anos
Que sinto isso
Lembro de minha juventude da perdição que a cada manhã sentia
Não vou derramar um manto escuro de incertezas juvenis
Vou declarar minha liberdade
Quero ter meu estilo
Sem grilo
Rico não seja pobre
Amado não seja odiado
O dia do fico está a chegar
Minhas lágrimas vão criar mares
Marés de amares todos vão ter e estar em suas salas de estares
Estrelas de seus pares
Obras de sobras
Cobras cobradas sem arrastares
Maçãs macias narcóticas
Colares sem coleiras de pérolas caóticas
Ok
Interrogaram-me e não soube declarar-me inocente
Estou preso
Pago esse preço
Essa pena de pássaro que não voa pago
Sigo vago
Cego se solto
Preso sinto o peso da liberdade nela
Complicando tudo ando
Mas você não está me reconhecendo?
Sou eu
Ou
Sou você que estou isto lendo
Esse é o dilema desse poema
Que está por si só se descrevendo
Li beldades
LIBERDADES
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